Começaremos o mês com esta violentíssima bolacha nipônica. Mas a violência dela não machuca, não causa danos, não atormenta, e muito pelo contrário, sua violência é uma ironia para algo que nos impacta de tanta beleza e destreza técnica. Quasimode é uma banda japonesa de jazz que só sabe esbanjar beleza e destreza técnica. Tudo o que ouvi desses caras até o momento é perfeito, é lindo, é deslumbrante. Realmente é bom demais! Eles não estão para brincadeira, e se estão, brincam muito sério. Violência sonora que viola com a cumplicidade do ouvinte, que violado, goza com essa irônica agressão estética de alto refinamento e bom gosto. Não leve minha metáfora tão a sério, viu?! Neste tempos de politicamente correto é preciso avisar quando estamos falando mais poeticamente. E no caso do álbum Sounds Of Peace (um título irônico, pois o disco é um jazz paulada e porreta!), seu terceiro álbum, a violação estética é de uma lindeza ultra impactante. Um disco forte e bonito, vigoroso e potente, elegante e garboso. Um disco com pegada que me pegou de jeito e me levou às nuvens!
Quasimode - (2008) Sounds Of Peace:
01 Take The New Frontiers
02 Finger Tip
03 Jeannine
04 Young Black Horse
05 One Possibility
06 Dance Of The Little Children
07 Rope-A-Dope
08 Rumble In The Jungle
09 Midnight Flower
10 Sounds Of Peace
11 Take The New Frontiers (Reprise)
Deguste um fluxo:
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