segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Abayomy Afrobeat Orquestra - (2016) Abra Sua Cabeça


Fácil, fácil, poderíamos dizer que já temos mais um dos melhores álbuns nacionais do ano. O ano mal começou e algumas pérolas estão aparecendo por aí, e uma delas é esta aqui, a segunda bolacha do fantástico Abayomy Afrobeat Orquestra, banda carioca de afrobeat à brasileira. Abra Sua Cabeça não decepciona e dá continuidade a uma carreira que provavelmente ainda tem muito a render e contribuir. Voltaram com a mesma precisão técnica de anteriormente, mantendo o alto nível de qualidade e mostrando o amor e a seriedade de um trabalho que nasceu grande. Voltaram com um álbum recheado de suculentas participações especiais: Otto, Céu, Tony Allen e Jorge Du Peixe; o resultado, meu caro, não poderia deixar de ser espetacular! O swing, o balanço, o groove, o remelexo, o sacolejo, o molejo, aquele ritmo hipnotizador e sensual que te faz rebolar mesmo sem querer! É batucada, é macumbada, é ancestralidade xamânica permeada por nervosos solos de instrumentos de sopro e poderosas linhas de baixo. Pesadão e gostosão! Isso é afrobeat, meu chapa!

Abayomy Afrobeat Orquestra - (2016) Abra Sua Cabeça:

01 Abra Sua Cabeça
02 Mundo Sem Memoria (Feat. Otto)
03 Omolu
04 Oya! Oya!
05 Com Quem
06 Sensitiva (Feat. Céu)
07 Tony Relax (Feat. Tony Allen)
08 Vou Pra Onde Vou (Feat. Jorge Du Peixe)
09 Peleja

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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Bocato - (2004) Cacique Cantareira


Maestria ultra profissional! Coisas brasileiras que o próprio Brasil desconhece. E continuará a desconhecer enquanto preferir afundar-se na lama junto com os mesmos lixos comerciais de sempre. Coisas como o trabalho do senhor Bocato ainda nos dão esperança na salvação da música brasileira. Não que em algum momento eu ache que ela esteve perdida, mas o que deveria ser contemplado com merecimento não tinha seu espaço, e a internet veio para o que é bom também aparecer. Este meu caro conterrâneo da cidade de São Bernardo Do Campo, já é músico conhecidíssimo nos círculos de música de bom gosto. Sua trajetória artística tem a experiência de ter tocado ao lado de figuras como Rita Lee, Ney Matogrosso, Roberto Carlos, Elis Regina, Calinhos Brown, Itamar Assumpção e muitos outros. Estamos falando de um músico de cacife! Cacique Cantareira, seu décimo primeiro álbum, é apenas mais uma bolacha deslumbrante. Jazz brasileiro extremamente bem feito, cheio de elementos brasileiríssimos dando um sabor especial à mais esse trabalho deste grande trompetista. Demais!

Bocato - (2004) Cacique Cantareira:

01 Grazie A Dio
02 I Love Beethoven
03 Cacique Cantareira
04 Petróleo
05 Não Pode Contrariar
06 Fusca 69
07 Samba Miles

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Quem é mestre mestreia ao vivo!



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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Oxent Groove - (2010) Os 4 Cabras


Os dias passam e nós levamos as coisas meio que de qualquer jeito, empurramos com a barriga as tarefas e as obrigações, nos preocupamos com o básico no dia-a-dia e tudo flui dentro da mesmice de sempre. Mas, acontece que de vez em quando aparece-nos uma ligeira surpresa para quebrar o ciclo da rotina, uma aventura passageira, uma viagem inesperada, um romance por acaso, ou um puta disco que você nem imaginava que existia neste mundão. Falarei hoje do debut, Os 4 Cabras, dos paraibanos do Oxent Groove. Progressividades virtuosísticas na linha de um Jazz Fusion arretado, logo de início, arrebatam alucinadamente a cachola e misturam-se a um forró cabuloso cheio de sanfonas esmerilhadoras de notas espiraladas. A ousadia é tanta, que em alguns leves momentos, a rapaziada lança umas quebradeiras nervosas ao estilo Avant-Garde. Há refinamento e bom gosto em passagens de extrema beleza e finura jazzística-forrózística. Combinação quente e muito bem arquitetada! Sem exagero, eu coloquei Os 4 Cabras na minha lista de melhores discos nacionais de todos os tempos!

Oxent Groove - (2010) Os 4 Cabras:

01 Mel No Frevo
02 Br Blues
03 Os 4 Cabras
04 Saudades De Severino
05 Arabalão
06 Sibito Brabo
07 Pérolas
08 Luar Nas Águas
09 Na Brisa
10 De Repente Groove

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Black Mantra - (2014) Old Mantras



Do relaese da própria banda: "Imagine voltar no tempo e aterrissar em uma festa no início dos anos 70. O som da pista seria o Funk, ou melhor, Heavy Funk, aqueles das melodias e arranjos simples, um groove rítmico forte de batera e baixo e acordes repetidos que obrigam qualquer um a dançar. Essa é a sensação de assistir um show do Black Mantra, banda paulistana conhecida por fazer bailes pesados, seguindo a tradição do funk cru, sujo e sem firulas. [...] Idealizado por Caio Leite e Leonardo Marques, O Black Mantra reúne um repertório com releituras de músicas do funk dos anos 70, sem seus clichês e versões adaptadas, construídas com a simplicidade paradoxal e minimalista do Funk's 70; o encaixe perfeito entre a ordinária 'cozinha' e o véu cremos o de metais. [...] O Black Mantra é composto por nove integrantes: Leonardo Marques (bateria), Caio Leite (baixo), Mateus Melo (guitarra), Luciano Khatib (percussão), Kiko Bonato (hammond/piano), Igor Thomaz (saxofone alto), Pedro Vithor (saxofone tenor), William Tocalino (trombone) e Felippe Pipeta (trompete)". - Old Mantras é o seu primeiro álbum.

Black Mantra - (2014) Old Mantras:

01 Pick Up The Pieces
02 Pass The Peas
03 Wine Spot
04 Southwick
05 Cissy Strut
06 Funky Miracle
07 Hot Pants Road
08 Honky Tonk
09 These Are The JBs
10 The Grunt

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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Projeto Cru - (2006) Projeto Cru


Do site do selo Mundo Melhor: "A música brasileira é vista com todos os olhos, com direito a total abrangência de gêneros de que é composta: a música intuitiva, livre, inusitada, decodificada, a música cerebral, intensional, o ritualístico, o regionalismo, o ecletismo, a música que incomoda, em alerta, a que acomoda, em confronto, a livre expressão. O Projeto Cru é o estado bruto do som em processo de criação, manifestado através da diversidade de timbres que soam da bateria, da percussão, do contrabaixo acústico e elétrico, das pick ups, samplers, latas, panelas... traduzidos em temas instrumentais com dosagem grande de ritmos brasileiros, afro-cubanos, africanos... Com a batucada de Simone Soul, numa busca de sonoridades através de seus variados tambores, e com melodias e texturas desenvolvidas pelo baixo, sintetizador e samplers de Alfredo Bello, e agora com os sopros variados de Marcelo Monteiro, o projeto caminha sem regras e limites." - Me parece que este é o único trabalho deste projeto até o momento. Me lembrou bastante o som de outra banda supimpa, o Batuntã. Batucadas deliciosas, meu véi!

Projeto Cru - (2006) Projeto Cru:

01 Evolução
02 Mundo Embolado
03 Caminho
04 Africando
05 Xangô
06 Boi Da Cara Preta
07 Noite Dos Passos
08 Desassossego
09 Maxixe
10 Linha Perene
11 Samba Bivolt
12 Cangaço
13 CxRxUx

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Ubella Preta - (2012) Evento Horizonte


A banda paraibana Ubella Preta é um ótimo exemplo do que venho falando desde que me atrevi a dar uma de resenhista de discos neste Blog. Gente, sem querer menosprezar a música cantada e seus ótimos cantores, mas a música instrumental é o futuro. Ela já é muito antiga, no entanto, pareço ver que há cada vez mais o surgimento de um público moderno bem receptivo e disposto a compreendê-la. Evento Horizonte, o terceiro trabalho do Ubella Preta, é um delicioso apanhado do que este gênero musical pode ainda mais nos oferecer. É um álbum que veio para engrandecer e dar força à maravilhosa cena da música instrumental independente brasileira. Nele, elementos diversos são experimentados com liberdade e descontração, e desenvolvem-se harmonicamente ao passar por coisas como Funk, Soul, Afrobeat, experimentos eletrônicos, música nordestina e vinhetas urbanísticas. Acredito que à essa altura do campeonato você já não deve duvidar do como a música instrumental pode ser tão divertida e contagiante. Já foram muitas pérolas aqui postadas desse estilo, e esta é apenas mais uma.

Ubella Preta - (2012) Evento Horizonte:

01 Supermoon
02 Aldebaran
03 Fuga De Idéias
04 Sincinaty
05 Gliese 581g
06 Futuro Do Silício
07 Beatless
08 Marte

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Perdeu A Língua - (2009) Mamparra


Banda super bacana da cidade de Aracaju no estado de Sergipe. Iniciou suas atividades em 2006 e tem como integrantes os senhores: Alex Prado na guitarra, Luiz Oliva na guitarra, Maneu no baixo e Thiago Babalu na bateria. Chama-se esquisitamente Perdeu A Língua, e seu primeiro álbum intitula-se Mamparra. Foi lançado virtualmente pelo selo independente especializado em música instrumental Sinewave. Sobre a sonoridade da banda é o seguinte: não faço a menor ideia que isso possa ser. É música deliciosamente instrumental que passeia tranquila e sem pretensão por grooves gostosos; troca ideia numa boa com vários elementos do Post-Rock, mas sem assumi-los definitivamente; perambula livremente por dedilhados contemplativos e preguiçosos; e experimenta todo o tempo, ora acrescentando força Rock'N'Roll, ora sutilizando passagens com toques MPBzísticos. Conheci o som dessa rapaziada por acaso ao pesquisar algumas coisinhas no Youtube, vi um full album deles por lá e mandei ver na audição. Surpresa maravilhosa! O disco é bom pra carOlho! Confira, aí!

Perdeu A Língua - (2009) Mamparra:

01 Visao Periférica
02 Queda Livre
03 Mamparra
04 Zen
05 Nasce, Cresce, Reproduz E Morre
06 Alto Relevo
07 Sinal Vermelho
08 Controle Remoto
09 Homem Bomba
10 Numa Tranquila, Numa Relax, Numa Boa
11 Algodão Doce

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Projeto CCOMA - (2012) Peregrino


O Brasil também possui pérolas do World Music. Pérolas que ficam escondidinhas em cantos inexplorados do nosso mar musical. Mas quando damos ousados mergulhos nas profundezas desse oceano, é certo de que acharemos tesouros até então ocultos. Apresento-lhes hoje, o audacioso Projeto CCOMA, música universalista que adora abraçar mundos. Formado pelo trompetista Roberto Scapel e pelo percussionista e produtor Swami Sagara, o Projeto CCOMA é mais uma daquelas bandas que não estão minimamente preocupadas em se encaixar num rótulo fixo, e sim, como é do gosto deste humilde Blog, em experimentar e brincar livremente com as possibilidades do fazer musical. World Music é o futuro! Jazz, tambores, eletronicidades, viagens pelo mundo; tudo entrelaçando-se na alegria da música feita com amor e desprendimento. Multi-colorida e multi-étnica, sincrética como só o Brasil sabe fazer. Música para viagens interiores e exteriores, um sobrevoo acima do caos corriqueiro. Peregrino é o seu segundo álbum, e esse título é uma singela síntese dessa proposta de andanças pelo mundaréu.

Projeto CCOMA - (2012) Peregrino:

01 Grand Bazaar (Feat. Luciano Sallun)
02 Milonga Para Los Perros (Feat. João Luiz Oliveira)
03 Xangô É Rei (Feat. Di Melo, O Imorrível)
04  Bukowina
05 Iracino Y Cerenita (Feat. João Luiz Oliveira)
06 Amazonica Fever (Feat. Diogenes Baptisttella E Corina Piatti)
07 Cosmopolita (Feat. Zeca Baleiro)
08 Caminho Do Meio (Feat. Paulo Johann)
09 Partido-Alto-Canhoteiro (Feat. Paulo Johann)
10 Música Surda

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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ska Maria Pastora - (2011) As Margens Do Rio Doce


Skazeira brasileira de primeira linha. E advinha de onde vem? "Má Oêêê... !!!" Das terras pernambucanas! Gente, o que acontece com esse povo que não pára de produzir música boa?! Se você quer estar por dentro do que sempre tem sido feito de melhor na música brasileira, preste devida atenção para o estado do Pernambuco, pois lá, a liberdade criativa musical nunca deixa de nos proporcionar suculentos alimentos nutritivos. As Margens Do Rio Doce é o primeiro álbum da Ska Maria Pastora, banda que não poderia ficar sem uma merecida louvação aqui em nosso sagrado recinto. Faz tempo que não uso essa expressão, e ela se faz necessária agora: coisa fina! Coisa fina, meu caro! Qualidade excepcional! Produção muito bem acabada dando clareza, brilho e limpidez a uma sonoridade que flui cristalina; organicidade natural bem aproveitada e passando um efeito sutil de música tocada ao vivo; disciplinado na tradição do Ska, mistura-se e dialoga sobriamente com ritmos nordestinos calientes como o Frevo. E, como não poderia faltar: muita energia, alegria e festividade, típicas de um bom e genuíno Ska!

Ska Maria Pastora - (2011) As Margens Do Rio Doce:

01 Fanfarra Dominicana
02 As Margens Do Rio Doce
03 Hino De Elefante De Olinda
04 Bolero Do Velho Oeste
05 Fim De Tarde No Nóbilis
06 Jardel
07 Uma Night No Iraque
08 Cabelo De Fogo
09 O Destino De Fidel
10 Skarnaval
11 O Regresso De Oroska

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Apresentação no Instrumental SESC Brasil:


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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Pata De Elefante - (2010) Na Cidade


De RockinPress: "A prova que Na Cidade é perfeito em todos os detalhes começa no nome do disco. [...], o nome da bolacha resume toda a musicalidade muito bem explorada ao longo de bem aproveitados 49 minutos. A mudança na estética sonora é óbvia, e a aura meio folk/country- rock do disco anterior foi praticamente toda substituída por arranjos mais elegantes e urbanos, [...]. É a elegância do rock'n'roll instrumental em sua forma mais crua e expressiva. A mudança repentina no som dos gaúchos do Pata [De Elefante] mostra que o talento é o que vale: sair de um disco com uma cara bem camponesa e pular para um rock cru cheio de efeitos e com um pé na psicodelia [...] A guitarra sustentada pelo baixo desliza por entre a bateria e os teclados sessentistas quebrando tudo que vem pela frente [...] É essa afinidade com os instrumentos, é essa química passional que faz a banda transpôr tão genialmente toda a beleza e arte da música em sua forma mais pura e intocada. Depois de um disco desses, passamos ter a certeza de que um vocalista seria desnecessário [...]". - Muito bom, mesmo!

Pata De Elefante - (2010) Na Cidade:

01 Diga Me Com Quem Andas E Te Direi Se Vou Junto
02 Squirt Surf
03 Grandona
04 Um Pouco Antes De Dormir
05 Pesadelo No Bambus
06 Sai Da Frente
07 De Volta Pela Manha
08 Psicopata
09 Vazio Na Cerveja
10 Arthur
11 A Luz De Velas
12 Reforma No Banheiro
13 Grande Noite

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Quem sabe faz ao "vivis"! (faixa Vazio Na Cerveja ao vivo no Instrumental SESC Brasil):



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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Marco Nalesso & A Fundação - (2012) Três Vezes Grande


Blog Boca Fechada, por gentileza: "A 'nova' música instrumental brasileira não pára de colocar discos fodas no ar! Dessa vez é a Marco Nalesso E A Fundação que chaga com um groove pesado em Três Vezes Grande. Marco Nalesso é multi-instrumentista, compositor e grande pesquisador de álbuns. Ouvindo o disco conseguimos perceber a grande gama de ritmos e estilos que somam-se a pegada funky do disco. Várias linguagens musicais brasileiras e internacionais são transformadas em pedradas experimentais de grande qualidade. Para acompanhar as composições de "Nalesso", a base está firmada com a 'Fundação', formada por Rafael Cab (bateria), Yuri Braga (percussão) e Carol Navarro (baixo e vozes). Em uma das faixas 'Macumba Toró', há poemas recitados pela própria Carol e Luciana Araújo, abrindo mais ainda os caminhos da música instrumental e mostrando que é um dos gêneros musicais mais aberto à novas experimentações. O disco foi gravado, produzido, mixado e masterizado no Estúdio Synco por Rodrigo Rossi e disponibilizado pela própria banda para download."

Marco Nalesso & A Fundação - (2012) Três Vezes Grande:

01 Vucuvácuo
02 Macumba Toró
03 Di Voleio
04 Cobra Criada
05 Ponta Guerreira Também É Bala

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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Liquidus Ambiento - (2010) mini.MONDO


Quando escuto coisas como essas arquitetadas aqui no Brasil, é imensa a minha felicidade em saber que em meio a toda imbecilidade de uma cultura em degradação, ainda há uma gama de artistas independentes e guerreiros que trabalham para elevar o nível de consciência da população. Liquidus Ambiento é um desses grupos que escolheu fazer música de alta qualidade para mentes que fogem do lixo comercial de sempre. Você não ouvirá Liquidus Ambiento em bares, em rádios ou em outros recintos da massa tacanha. A arte deles é mais um convite para apreciações em lugares intimistas e introspectivos, lugares onde você poderá acompanhá-los para viagens contemplativas e de resgate de sua paz de espírito. mini.MONDO é o primeiro álbum dessa rapaziada que uni-se aos experimentos universalistas de um World-Music ao estilo Pedra Branca, Masaladosa e outros mestres do Tribal-Fusion. Essa preciosidade me foi apresentada por uma colega justamente num período em que eu mergulhava de cabeça em sonoridades mais interiorizantes. Abracei também esta bolacha com todo amor e carinho! 

Liquidus Ambiento - (2010) mini.MONDO:

01 Orientalization
02 Nature High
03 Time Breaker
04 Deep.Sea
05 H2O
06 Carnaúba
07 Day After
08 Sitar Groove
09 Sampa Hi-Fi
10 Pleasure

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Apresentação no Instrumental Sesc Brasil:



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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Fernando Melo - (2000) Forró De Violão


Pampani Discos: "O violinista Fernando Melo nasceu em Arapiraca, no agreste alagoano. Ouvindo o som da sanfona, zabumba e triângulo, o moço fez dele a referência musical que o acompanharia vida afora. Carregando-o na alma, anos depois desembarcou em São Paulo, onde, com o paulistano Luiz Bueno, criou o Duofel em 1978. [...] A criatividade com que inventam e misturam sons, lhes dá o ar libertário que os faz inconfundíveis: onde quer que se escute alguns acordes de violões, pelo vigor da pegada [...], logo se tem certeza de ali estão tocando Fernando e Luiz. A música que fazem é a expressão máxima de instrumentistas e compositores sem amarras nem fronteiras. [...] Fernando não teme o novo, busca-o e toca-o ousadamente. Ao experimentar o gosto saboroso de remexer em seu baú de sensações sonoras, faz com que tenhamos vontade de remexer... o esqueleto, entusiasmados que ficamos pelos contagiantes forrós movidos pelas cordas dos violões. [...] 'Forró De Violão' reforça a certeza de que Fernando Melo é um grande músico que criou uma tremenda festança para celebrar uma vida inteira".

Fernando Melo - (2000) Forró De Violão:

01 Forró No Caranguejo
02 Rua Do Sol
03 Chorando No Aroeira
04 Xoteando Em Caititus
05 Mundaú À Manguaba
06 Festa De Santo Amaro
07 Marchando Para Marechal
08 Feira Do Passarinho
09 Penedo É Bonita De Se Ver
10 Papo Furado No 7 Coqueiros
11 É No Gogo Da Ema
12 Maxixe Em Piaçabuçu

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Passo Largo - (2012) Passo Largo


Do Facebook: "O Passo Largo são três: bateria-guitarra-baixo; rock-jazz-Brasil; autenticidade, criatividade e irreverência. Em seus dois anos de vida abriu shows e arrancou elogios de Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Titãs e em todo Brasil e ainda foi destaque de grandes festivais brasileiros como o O Porão do Rock (DF), Goiânia Noise (GO) e Cena Contemporânea (DF). Seu primeiro disco contou na compilação dos 100 melhores álbuns de 2012 pelo renomado guia de música brasileira 'O Embrilhador'' enquadrado como um dos melhores disco de rock do ano [...]. E o melhor disso tudo é que é instrumental, autoral e rock com influências pra lá de saudáveis, como soul, jazz e funk! Música levada a sério por quem consegue fazer da técnica uma ferramenta para a criatividade e diversão. É formada por Marcus Moraes, Thiago Cunha e Vavá Afiouni, guitarra, bateria e baixo respectivamente, três brasilienses que carregam em sua bagagem individual shows em todo canto do mundo, apresentando música brasileira, jazz, regional, pop e rock. Agora trabalham música apimentada e livre que chamam de Passo Largo".

Passo Largo - (2012) Passo Largo:

01 Shokabillis
02 Passo Largo
03 Vermelho Conversível
04 A Sapiência Da Perereca
05 Sujeiras De Angélica
06 Inominável
07 Bebe-Le Rios
08 Sinta A Liga
09 Suspiros De Elizabeth
10 Acabou-Se Tudo

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Elma - (2012) Elma LP


Lembro-me de ter ouvido a banda Elma pela primeira vez num extinto programa do João Gordo na extinta MTV Brasil. Lembro-me também de ter ensaiado com minha ex-banda no estúdio de um dos integrantes, mas não me lembro quem era o integrante. E também lembro-me de ter gostado muito da proposta da banda de compor e tocar apenas músicas instrumentais pesadonas; isso na época em que ouvi era ser bem inovador e experimentalista, pois ninguém tava muito afim de fazer som apenas instrumental. Eu, como gostava sempre de ouvir coisas novas e inovadoras, abracei aquela estática logo de início, principalmente, pela similaridade que o Elma tinha com uma outra banda que eu muito escutava naquele período: o Will Haven. Elma LP, de 2012, é o seu primeiro álbum. Podemos esperar dessa empreitada: muita sujeira, muita distorção, muito peso, experimentalismo e improvisação. Nada convencional, tudo fora dos padrões, liberdade e fluência instintiva. Achei que hoje valia a pena ressaltar o som bacana dessa banda, já que estamos num revival de musicalidade instrumental no Brasil.

Elma - (2012) Elma LP:

01 (Instrumental)
02 A Parte Elétrica
03 Fat Breath
04 Busca
05 Smagma
06 Zoltan Ri
07 Agente
08 Retrogosto
09 VATARNO - I. Cavalcante - II. O Passo - III. Trono De Sangue (Mental)

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Sujeira ao vivis:



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