sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Mungion - (2016) Scary Blankets


A banda estadunidense de jazz fusion, Mungion, trabalha incansavelmente para levar sua música colorida para todos os recônditos possíveis deste mundão. E blogs como este adorável Santería aqui servem justamente para auxiliar neste processo, né?! Direto da cidade de Chicago, Illinois, esse quarteto versátil se orgulha da capacidade de produzir sons de proporções astronômicas em habilidosas composições e improvisações ao vivo. O quarteto traz uma sonzeira bem técnica e abraça a estética jam de improvisações com todo o coração, fundindo progressive rock, pop rockjazz, funk e muito mais em uma tapeçaria musical que ecoa os maiores nomes da cena sem soar redundante. No álbum de estreia de 2016, Scary Blankets, essa rapaziada captura o experimentalismo numa mistura ambiciosa, cuidadosamente formulada em canções psicodélicas atmosféricas que os fãs de jam sessions instrumentais devem adorar totalmente. E este fã em potencial sou eu! Um puta disco para finalizar mais um ano zé-ruela. Que o próximo, se Deus permitir, que seja pelo menos um pouquinho melhor. Feliz ano novo, leitor! 🎉

PS: Esta é a sua última grande oportunidade de fazer aquela doação marota para mim em PIX por agradecimento ao trabalho desse ano! Poder ser 1 centavo, 1 real, 10 reais 100 reais, 1 milhão! Qualquer valor que tocar no seu bondoso coração! Lembre-se que fui atropelado, estou em recuperação e preciso de ajuda. Ano que vem volto com mais lindos discos para você! Beijos!

Faça uma singela ou generosa doação via PIX: rogeriooportaluz@gmail.com

😘

 Mungion - (2016) Scary Blankets:

01 Beneath The Shallows
02 Myrtle
03 Schvingo
04 Hindsight
05 Scrambled Legs
06 Nuthead
07 Uncle Ron
08 My Darling Troll

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Old School Funky Family - (2020) Tonus!


Em 16 anos de existência, a banda francesa Old School Funky Family conta com mais de trezentos shows e quatro discos lançados, e sempre com uma forte vontade de semear seu groove nos palcos da Europa. Com um ritmo implacável (sousafone, bateria, guitarra, teclados) e um quarteto de saxofones altaneiros (soprano, alto, tenor, barítono), o octeto instrumental desenvolve uma sonoridade curiosa, divertida e de destaque. Reunindo influências de artistas como Maceo Parker, Roy Hargrove, Vulfpeck e Fela Kuti, um mundo excêntrico e polimórfico nasce da mistura de estilos e experimentações conscientes. A música é cintilante e dançante, os arranjos bem esculpidos e ousados, tudo em uma atmosfera amigável que reflete os dezesseis anos de união desses amigos de colégio. O resultado é o seu lema, “fazer música a sério sem se levar a sério!”. Tonus! é o quarto álbum do grupo e nele a desenvoltura técnica de excelentes instrumentistas logo fica evidente em composições repletas de progressismos melódicos e flutuações harmônicas lindamente criativas. Um funk jazz atmosférico, contemplativo e esvoaçante! Brisa total! 🐶

 Old School Funky Family - (2020) Tonus!:

01 Bûche
02 Kampala
03 Tonus!
04 Le Bon, La Brute Et Le Centriste
05 Interlude I
06 Cupid's Funk
07 Closer To Eternity [Feat. Rebecca M'Boungou]
08 Dean Town
09 Big Blow
10 Interlude II
11 Monodiète De Pommes Post Réveillon

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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Electro Deluxe - (2019) Apollo


Electro Deluxe é um grupo francês que mistura jazzfunk e hip-hop com influências que vão de Herbie Hancock à Buckshot LeFonque via Meshell Ndegeocello. Apollo é o charmoso sexto álbum de estúdio do grupo. Outra vez aqui, a virtuosidade instrumental está garantida em certeiros malabarismos técnicos. Apollo também aposta, e aposta bastante, num lado bem mais pop rock e num retorno aos experimentalismos eletrônicos presentes no seu primeiro álbum Stardown. Sob a direção do famoso beatmaker francês 20SYL, a missão da banda parisiense é relembrar memórias do futuro com as realidades do presente e explorar novas galáxias num som retro-futurista, entre um groove orgânico e perambulações digitais para criar um OVNI musical. Depois de quase 20 turnês ao redor do sol, o DNA do Electro Deluxe permanece o mesmo. Com uma seção rítmica impecável e buzinas supersônicas, todos onipresentes para aventurar-se nesta exploração intergaláctica. Apollo é a peça mais bem realizada do seu célebre catálogo de obras, numa tentativa de invocar e honrar a sua herança musical. 👨‍🚀

Electro Deluxe - (2019) Apollo:

01 Do Your Thang
02 Sleepwalking
03 Right Now
04 Hold On
05 118
06 Crying
07 Ball And Chain
08 Let It Fly
09 Space Invaders
10 Mr. High Roller
11 We're All In This Together
12 Ocean
13 Sunshine
14 Fly Away

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Big Ol' Dirty Bucket - (2012) Big Ol' Dirty Bucket


Big Ol 'Dirty Bucket, banda estadunidense, em seu primeiro álbum explora a evolução estética do groove e combina funk clássico setentista com elementos contemporâneos, produzindo uma experiência divertida para fãs de todos os gêneros. Este trabalho contém onze faixas que destacam o estilo único de funk que se tornou marca registrada da banda. Carregada de metais brilhantes, teclados ondulantes, guitarras elegantes e vocais emocionantes sobre um baixão e batera molejantes, cada faixa mostra a rica criatividade que torna o grupo tão moderno e diversificado. Descrito como um Parliament-Funkadelic encontrando Aretha Franklin em um show de Jay-Z, os elementos sonoros de Big Ol 'Dirty Bucket homenageiam suas influências: a música funk soul dos anos setenta temperada de ritmos latinos com toques de rock e hip hop. Alimentado por uma seção rítmica propulsora e liderado pelos vocais poderosos da vocalista Sarah Seminski, Big Ol' Dirty Bucket surgiu na cena musical local de Boston com sua aparição inaugural de sucesso na frente de uma multidão no The Middle East Downstairs. 🌟

 Big Ol' Dirty Bucket - (2012) Big Ol' Dirty Bucket:

01 Photonic Amplifier People
02 Mic Smoke
03 You Make Me Feel Like Dancin'
04 Sin Lamento
05 Chuck Norris
06 Blue Dream
07 I Don't Want To Ride Your Emotional Rollercoaster
08 Lupita
09 Lite That Spliff
10 Black Cloud Joe
11 All Night Long And Once In The Mornin'

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domingo, 26 de dezembro de 2021

The Brand New Heavies - (1997) Shelter


A banda britânica The Brand New Heavies é uma das mais famosas e bem sucedidas do chamado acid jazz. A experiência do grupo vem dos saudosos anos oitenta para cá, e neste percurso, vem deixando uma vasta discografia diversificada, refinada e de grandes sucessos. A banda passou por várias mudanças de formação durante todo este período, o que dum ponto de vista mais técnico, pode ter contribuído para as suas metamorfoses estilísticas e estéticas. Junto com JamiroquaiIncognitoCount BasicYoung Disciples e outros, apresentaram ao mundão a mistura estonteante de soulfunkdisco e jazz, que logo o marketing rotulou como acid jazz. Do início ao fim, tudo soa bem no quarto álbum do grupo, Shelter. Não existe uma faixa ruim ou medíocre no disco. Claro que a relevância do álbum agora em 2021 não chega às alturas de 1997, quando obviamente estava surfando em uma tendência. Mas possivelmente o ciclo retro se transformou em uma nova onda em que Shelter tem algo a demonstrar. Evidentemente eis mais um grande trabalho produzido por essa rapaziada. 👍

The Brand New Heavies - (1997) Shelter:

01 I Like It
02 Sometimes
03 Shelter
04 You Are The Universe
05 Crying Water
06 Day By Day
07 Feels Like Right
08 Highest High
09 Stay Gone
10 You've Got A Friend (Radio Version)
11 Once Is Twice Enough
12 After Forever
13 Last To Know

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Funk Trek - (2019) Plasticity


Hoje nesta véspera de Natal lhe deixarei com o interessantíssimo terceiro álbum intitulado Plasticity da interessantíssima banda estadunidense de funk fusion, Funk Trek. A proposta da bolacha é te envolver num clima de descontração e sossego que passeia por modestos experimentos grooves numa competente mistura de ritmos afins ao balanço do funkPlasticity tem a desenvoltura necessária para demonstrar com exatidão a elasticidade técnica dos músicos. A danada sai na dianteira mandando um soul funk requebrado, dá umas baforadas e acena para o afrobeat, passa por molejos marotos e plásticos dum funk mais tradicional, pimba gostoso num suave jazz, lança guitarrinhas fusion quase rock'n'roll, aventura-se em pirilampos fosforescentes picadinhos no eletrônico, e chamusca a rabeta com experimentalismos calientes da música latina. Tudo fluindo na manha do gato e no siricutico malicioso da serpente. Se aqui você já caiu na envolvência do swing, é a hora de agarrar sua madame pela cintura e no pé da orelha recitar James Brown: "Get up! I feel like being like a sex machine!". O camaleão na capa não é à toa! 🦎

 Funk Trek - (2019) Plasticity:

01 No Mo
02 Rust
03 Faucet
04 Shake It Down
05 Breathe
06 Communication
07 Urinal Cake Factory
08 Boogieman
09 Wind
10 Relative Motion
11 Natural Energy
12 Loving You
13 Moon
14 Celebrate

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Liquid Soul - (1998) Make Some Noise


Extrato do Wikipédia: "Liquid Soul é uma banda de jazz contemporâneo de ChicagoIllinois que se destaca por misturar elementos de música eletrônica com o acid jazz, recebeu diversos prêmios e entre os mais destacados está o fato dela ter sido nomeada em 2000 para Grammy Award For Best Contemporary Jazz Album. Fundada em 1993, tem tocado por mais de 42 estados desde então e se apresentando como uma banda junto a outros músicos talentosos, passando por países como CanadáJapão, mais AlemanhaTurquiaMéxico e Brasil" - Make Some Noise é o segundo álbum do grupo e nele o jazz funk é explorado sem barreiras. Traz canções com melodias irresistíveis e dançantes, experimentações que flertam com o hip hopjazz e música latina. Liquid Soul não economiza no groove e desde a primeira faixa inaugura com força o que promete desenvolver profissionalmente em toda a bolacha: virtuosidade instrumental com perícia técnica esbanjada com orgulho e mérito. O disco apresenta uma atmosfera otimista e contagiante que nos conduz firme, forte, sóbrio e contente por toda uma deliciosa audição. 🔥

Liquid Soul - (1998) Make Some Noise:

01 Intro
02 Threadin' The Needle
03 Salt Peanuts Chocolate Covered Nut
04 Yankee Girl
05 I Want You To Want Me
06 Ricky's Hat
07 Cabbage Roll
08 Ramblin'
09 Cookie's Puss
10 No Cents
11 My Three S.O.B's
12 Lobster Boy's Revenge
13 Opium Jacuzzi

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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Jota Quest - (1996) Jota Quest


Antes de se entregarem de vez ao trabalho com o pop rock, a banda mineira Jota Quest nos oferecia um exuberante acid jazz brasileiro ancorado nas influências dum Jamiroquai e outros clássicos, e no melhor de coisas tradicionais brasileiras ao estilo Tim Maia e Ed Motta. Não ouse torcer o nariz e ser preconceituoso com o que na música brasileira tem de qualidade. O primeiro álbum autointitulado, Jota Quest, tem primor na qualidade de produção e exuberância técnica em toda parte instrumental. Preste atenção na inspiradíssima linha de baixo do senhor PJ! O vocalista Rogério Flausino deixa apaixonadamente transparecer suas influências estilísticas que é certo irem de Tim Maia, Ed Motta à Roberto Carlos. O groove come solto, tem balanço gostoso, é dançante, leve, alto astral e divertidíssimo. O trabalho agrada tanto as exigências mercadológicas duma pop music como dum gosto mais alternativo e diferenciado. Segue tecnicamente a tradição do soul brasileiro e não decepciona em nenhum momento. É certo de que a banda estudou e aprendeu direitinho as lições dos mestres brazucas. Acid jazz brasileiro! 😎
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 Jota Quest - (1996) Jota Quest:

01 Rapidamente
02 As Dores Do Mundo
03 Vou Pra Aí
04 My Brother
05 Há Quanto Tempo
06 Vício
07 Encontrar Alguém
08 Dance Enquanto É Tempo
09 À Tarde
10 Always Be Alright
11 Sem Sentido
12 Onibusfobia

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Incognito - (1995) 100° And Rising


Formada por Jean-Paul Maunick, a banda britânica Incognito é uma das mais famosas precursoras do estilo conhecido como acid jazz. Junto com The Brand New Heavies Jamiroquai, não poderia faltar nesta sequência de postagens que venho fazendo de acid jazzjazz funkjazz fusionsoul funk. Todos estilos interconectados e intercambiáveis. Com uma carreira longa de sucessos e com uma porrada de discos, o grupo segue firme e forte produzindo e desfilando sua experiência estética pelo mundo. 100° And Rising, o quarto álbum da banda, sintetiza as elucubrações estilísticas do acid jazz. Aqui você encontra toda a gama de características que facilmente são escutadas numa Alpha FM e Antena 1 da vida, rsrsrs. Numa relax, numa tranquila, o groove e o swing gostoso se desenvolvem macios, contemplativos e ascensionais. Este trabalho traz a parceria com as vocalistas morenas da cor do pecado Joy Malcolm e Pamela Anderson. O álbum vibra espírito soul em melodias extasiantes. 100° And Rising contém entusiasmo e exuberância. É esse caráter notável que manteve o grupo tão popular por tanto tempo. 😘

 Incognito - (1995) 100° And Rising:

01 Where Did We Go Wrong
02 Good Love
03 One Hundred And Rising
04 Roots (Back To A Way Of Life)
05 Everyday
06 Too Far Gone
07 After The Fall
08 Spellbound And Speechless
09 I Hear Your Name
10 Barumba (Tribute To Luiz Eça)
11 Millenium
12 Time Has Come
13 Jacob's Ladder

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Rock Candy Funk Party - (2017) The Groove Cubed


Rock Candy Funk Party é um supergrupo estadunidense de jazz fusion e soul funk. A banda foi formada por volta de 2009, quando o baterista Tal Bergman e o guitarrista Ron DeJesus combinaram seu amor pelo funk e lançaram Grooove Vol. 1. Depois que Tal começou a gravar e se apresentar com o músico do blues rock Joe Bonamassa, Bergman o convidou para se unir a trupe e se divertir um bocado. Em 2011, Bonamassa havia se juntado oficialmente à banda e o groove ficou mais forte desde então, como pode ser conferido em seu primeiro álbum We Want Groove. A formação atual ainda com o senhor Renato Neto nos teclados. A química do grupo está em plena força em seu terceiro álbum, The Groove Cubed. As combinações experimentais e ousadas que ouvimos em seu segundo trabalho, Groove Is King, mantém-se aqui e ainda são ampliadas num ecletismo de quem gosta de brincar muito com a música. Apesar da referência simbólica a um groove quadradinho e encaixotado, na verdade a sonoridade aqui desce redondo num balanço sóbrio, meio rock'n'roll, experimental e consciente de sua habilidade técnica. 🧊

 Rock Candy Funk Party - (2017) The Groove Cubed:

01 Gothic Orleans
02 Drunk On Bourbon On Bourbon Street
03 In The Groove
04 Don't Even Try It
05 Two Guys And Stanley Kubrick Walk Into A Jazz Club
06 Isle Of Wright Brothers
07 Mr Space
08 I Got The Feelin'
09 After Hours
10 This Tune Should Run For President
11 Mr. Funkadamus Returns And He Is Mad
12 Funk O Potamia
13 The Token Ballad
14 Ping Pong

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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

James Taylor Quartet - (2021) Baker's Walk


James Taylor é um músico britânico e, obviamente, o líder do quarteto que tem o seu nome. Com anos e anos de experiência, numa empreitada que iniciou-se em meados dos anos oitenta, é também considerado um dos grandes precursores do acid jazz. A formação atual da parada conta com James Taylor no órgão HammondMark Cox na guitarra, Andrew McKinney no baixo e Pat Illingworth na batera. O quarteto é muito reconhecido por suas extraordinárias e bem qualificadas performances ao vivo, onde a virtuosidade técnica mostra o seu nível de competência e habilidade. Baker's Walk é o seu novo álbum, saído do formo agorinha mesmo, e já nem sei em qual posição ele se encontra na discografia do grupo. Já passaram dos vinte discos lançados! Apesar da grandiosa experiência e talento da banda, Baker's Walk não é um primor de originalidade e prefere ficar no arroz com feijão do groove tradicional, mesmo sendo um bom trabalho que traz a virtuosidade e técnica de sempre. A única inovação não tão lá inovadora foi retornar com um álbum inteiramente instrumental como nos primórdios da carreira. 😜

 James Taylor Quartet - (2021) Baker's Walk:

01 Baker's Walk
02 Grey And Green
03 Funk Motor
04 Mauve On Pink
05 More Hustle Less Bustle
06 Paris Blue
07 Sun's In My Eyes
08 To Hear Is To Obey
09 Tough Ball
10 Who Put That There

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

The Motet - (2019) Death Or Devotion


Em Death Or Devotion, o nono álbum do The Motet, traz a desenvoltura mágica da banda ao perfilar-se preciosamente pela tradição do funk fusion, executando mais uma vez de maneira magistral esse estilo que tanto amam. Cada faixa exala energia suficiente para sacudir o bumbum gostoso, graças às batidas herméticas da seção rítmica, as linhas de metais nítidas e brilhantes, e aos vocais comoventes e coloridos. Durante a sessão uma vibe de discoteca paira no ar, cujos os diversos arranjos são uma reminiscência anímica sinfônica dos anos setenta e as harmonias vocais crescentes derivam de homenagens aos clássicos dum Earth, Wind & Fire. Melodias mais descontraídas em certas passagens mostram uma harmonia na pegada Stevie Wonder e também apresentam o talento virtuosístico do novo membro da banda, Parris Fleming, no trompete. The Motet é mais um dos grupos que fazem parte de uma safra libertária e cósmica do cenário alternativo do novo fusion norte americano. Death Or Devotion veio para carimbar com gosto a habilidade criativa sem fim desse grupo que não tem timidez para experimentar e inovar. 🌈

 The Motet - (2019) Death Or Devotion:

01 Highly Compatible
02 Whacha Gonna Bring
03 Joker's On Me
04 Death Or Devotion
05 That Dream
06 Get It Right
07 Kneebone
08 Supernova
09 Contagious
10 Speed Of Light

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Count Basic - (1996) Moving In The Right Direction


Count Basic é mais um dos clássicos grupos de acid jazz; produto de alta qualidade feito com todo carinho e vindo direto da ÁustriaO cardápio sonoro de Count Basic apresenta uma variedade ecleticamente charmosa e suculenta que perpassa por ritmos como R&B, smooth jazz, trip hop, soul funk, entre outros do universo da soul music. O refinamento estético e a sofisticação técnica profissionalíssimas são garantidas pela dupla de líderes do grupo: o excelente guitarrista Peter Legat e a deusa, musa, morena da cor do pecado, exuberante, talentosa, portadora dum decote mágico e sensual, a vocalista Kelli Sae (Tô apaixonado! Quero essa mulher pra mim!). Moving In The Right Direction é o segundo trabalho desses músicos de extremo talento. Seguindo a receita muito bem articulada de seu caprichado debut Life Think It Over, aqui a retomada da fórmula consagrada dá muitíssimo certo numa sequência de canções elegantes, requintadas e sensuais. Lindas letras e grooves poderosos estão aqui muito bem produzidos para uma estratosférica noitada de núpcia com sua cônjuge. Boa viagem! ✈️

 Count Basic - (1996) Moving In The Right Direction:

01 Moving In The Right Direction
02 Got To Do
03 So Far Away
04 Joy And Pain (US Radio Edit)
05 This Is Your Life
06 Mole Moves House
07 Where Did Our Love Go (Radio Edit)
08 Love Your Life
09 Sweet Luis
10 Speechless
11 What's Up?

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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Pigeons Playing Ping Pong - (2014) Psychology


Pigeons Playing Ping Pong é um quarteto de funk de Baltimore, EUA, e chega neste humilde blog com seu excelente primeiro álbum intitulado Psychology. Ele explora o verdadeiro sabor do funk e bate forte tanto instrumental quanto liricamente no estilo da velha escola que poucas bandas de funk modernas podem replicar de maneira autêntica. Psychology tem a quantidade certa de tudo o que é preciso para um álbum de funk soar da maneira como deveria, especialmente nos dias de hoje. Tem o que a cena consideraria elementos do funk moderno, mas ainda voltando às raízes do gênero. Batera segurando o ritmo com firmeza, baixo bombástico, pegadas de guitarra gelatinosas de virar a cabeça e vocais ferozes explodem na apresentação de treze faixas divertidíssimas. Dinâmico, fluído e refinado, o primeiro trabalho da banda encapsula a energia da sonoridade ao vivo em um pacote estéreo amigável. Numa mistura agradável de psicodelia instrumental, letras cativantes, groove dançante, significados profundos e musicalidade incrível em geral, temos aqui mais um álbum interessante e indispensável. 🕊️
 
Pigeons Playing Ping Pong - (2014) Psychology:

01 F.U.
02 Melting Lights
03 Julia
04 Schwanthem
05 Zydeko
06 Time To Ride
07 Sunny Day
08 Moonwalk
09 Horizon
10 Lightning
11 White Night
12 Live Life
13 Upfunk

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Jamiroquai - (2017) Automaton


Escuta Essa: "Dono de um lugar no pódio do acid jazz, junto com o Incognito e o Brand New Heavies, o Jamiroquai é a banda que mais tem se permitido evoluir. [...] O Jamiroquai buscou influências e referências externas que acrescentaram novos sabores ao seu som, tornando-o diversificado e extremamente criativo. [...] O novo disco, Automaton, é um dos melhores já gravados pela turma de J. Kay. [...] Mesmo depois de tantos anos, o Jamiroquai voltou com um ótimo trabalho, que vai do dançante ao futurístico e robótico com muita facilidade. O tema que o inspirou foi inteligência artificial e a forma como a tecnologia influencia nossos relacionamentos atualmente. Nas letras, as referências à viagens espaciais e virtualização dos relacionamentos são onipresentes, fazendo jus também ao passado da banda e ao fascínio do Jay Kay com o tema. [...] Automaton não soa como um disco bom de uma banda famosa que já é reconhecida por trabalhos bons anteriores. Soa como um ótimo trabalho de uma banda que sabe do seu passado, mas não vive presa à ele e avança sem medo para o futuro". 🤖

Para ler a resenha inteira, entre neste link: Escuta Essa

Jamiroquai - (2017) Automaton:

01 Shake It On
02 Automaton
03 Cloud 9
04 Superfresh
05 Hot Property
06 Something About You
07 Summer Girl
08 Nights Out In The Jungle
09 Dr. Buzz
10 We Can Do It
11 Vitamin
12 Carla

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Sensualidades disco psicodélicas caleidoscópicas:


Um pouco da tradição do acid jazz:


Boêmia e passeios de carro não podem faltar!


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