quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Zé Ramalho - (1979) Zé Ramalho II Ou A Peleja Do Diabo Com O Dono Do Céu


Sou um recente apreciador da música de Zé Ramalho. Escuto-o com mais atenção há mais ou menos uns oito anos. Antes eu só escutava uma música dele aqui e acolá nas rádios que meus pais costumavam ouvir. Todas a pessoas mais velhas frequentadoras do falecido boteco da minha mãe, o citavam e tocavam suas músicas quando aparecia um violão por lá. Tocar violão e não saber mandar um Zé Ramalho, não tem graça. Quando Zé Ramalho II Ou A Peleja Do Diabo Com O Dono Do Céu foi lançado, eu nem havia nascido, e certamente o segundo álbum desse grande artista brasileiro, deve ter sido um sucesso. Nessa mesma época, Raul Seixas já vinha revolucionando a música brasileira com seu rock inteligente e popular, e Zé Ramalho segue mais ou menos na mesma pegada, mas com claríssimos elementos estéticos bem particulares, formando um estilo próprio e uma carreira muito mais bem solidifica e reconhecida. Aqui temos uma bolacha perfeita! Excepcionais composições e arranjos; ritmos muito bem combinados em performances de beleza e técnica; e letras que deveriam ser de inspiração obrigatória até hoje. 

Zé Ramalho - (1979) Zé Ramalho II Ou A Peleja Do Diabo Com O Dono Do Céu:

01 A Peleja Do Diabo Com O Dono Do Céu
02 Admirável Gado Novo
03 Falas Do Povo
04 Beira-Mar
05 Garoto De Aluguel
06 Pelo Vinho E Pelo Pão
07 Mote Das Amplidões
08 Jardim Das Acácias
09 Agônico
10 Frevo Mulher

Deguste um fluxo (faixa Admirável Gado Novo):



Obs: A música sendo um tapa na cara de cada um que ali está cantando-a: povo marcado, povo feliz! Rsrsrs.

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Otto - (2009) Certa Manhã Acordei De Sonhos Intranquilos


Bossa Nova Foda: "Certa Manhã Acordei De Sonhos Intranquilos é o quarto álbum de estúdio [...] do pernambucano Otto [...]. O trabalho [...] foi inspirado principalmente na obra A Metamorfose [...] de Franz Kafka, com fortes influências entre a vida pessoal do cantor e a relação dela com o livro [...]. Otto também abre espaço para unir diferentes ritmos musicais, representados pelos cantores que participaram da produção do disco, como a mexicana Julieta Venegas, a paulistana Céu e os também pernambucanos de Nação Zumbi e Cordel Do Fogo Encantado. [...] Os tais sonhos intranquilos referem-se, segundo Otto, aos momentos de negociação com as gravadoras, fato que acabou por determinar a produção independente do disco. Participaram da produção do disco o guitarrista da banda Cidadão Instigado, Catatau; o baterista e o baixista de Nação Zumbi, Pupillo e Dengue. [...] Otto parece sofrer uma metamorfose durante a elaboração e conclusão do disco, ao superar críticas ao seu trabalho, término do seu casamento [...] e morte da sua mãe e então, produzir o que é considerado por boa parte da crítica, o seu melhor disco".

Otto - (2009) Certa Manhã Acordei De Sonhos Intranquilos:

01 Crua
02 O Leite
03 Janaína
04 Meu Mundo
05 6 Minutos
06 Lágrimas Negras
07 Saudade
08 Naquela Mesa
09 Filha
10 Agora Sim

Deguste um fluxo (faixa Crua):



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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Neural Code - (2009) Neural Code


Whiplash: "Kiko Loureiro se mostra em uma incansável fase criativa... Depois de tantos problemas com o Angra, o guitarrista lançou [...] 'Neural Code', projeto em que se associou aos amigos de longa data Thiago Espírito Santo (baixo) e Cuca Teixeira (bateria) [...] mas, para melhor compreensão da proposta do 'Neural Code', é necessário que se conheça Cuca Teixeira e Thiago Espírito Santo. O primeiro é um baterista de formação jazzística que já trabalhou com personalidades famosas do gênero,  [...] além de figuras da MPB [...]; enquanto Thiago vem fazendo seu nome como baixista de música instrumental brasileira contemporânea [...]. O que o ouvinte encontrará é música criada através de jams [...] que experimentam com o rock, jazz e inúmeros ritmos tipicamente brasileiros. Tudo é entrelaçado de forma bastante complicada e com toda a liberdade de expressão necessária para que o resultado fosse uma espécie de fusion bem brasileiro [...]. Três mentes tão distintas somadas a tanta intimidade com seus respectivos instrumentos musicais certamente fazem de 'Neural Code' um álbum respeitável [...]".

Neural Code - (2009) Neural Code:

01 Drenal
02 For All
03 Ilusão De Ótica
04 Miró
05 Equação Do Tempo
06 Sombra Da Lua
07 Cangaceiro Marroquino
08 Pensativo

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sábado, 24 de fevereiro de 2018

Nomade Orquestra - (2017) EntreMundos


Nomade Orquestra retorna com seu segundo disco: EntreMundos. A consciência coletiva da orquestra traz um amálgama aventureiro das culturas musicais de maior alcance no mundo. Gravado nos Estúdios Red Bull, São Paulo, Entremundos é como um campo de música cósmico onde os sons do ethio-jazz, indian classical e oriental misturam-se a ritmos afro-brasileiros com influências do jazz, funk, soul e hip-hop. O álbum é surpreendente, Nomade Orquestra conquistou o mundo com perfeição. O álbum abre com Jardim De Zaira - uma homenagem ao bairro da região do ABC, onde a banda se encontra e ensaia. Felag Mengu encontra-se entre o ethio-jazz de Mulatu Astatke e o desert blues de Tinariwen. Olho Do Tempo é outra encarnação encantadora impossível de definir o estilo de música. O momento mais selvagem do álbum vem da grande Rinoceronte Blues, com harmônicas ascensionais, pontas de órgão com alma, e arranjos que destacam as profundidades do infinito alcance de suas influências. Não dá para não se admirar e ficar orgulhoso com a beleza do que tem sido produzido na música instrumental brasileira atual.

Nomade Orquestra - (2017) EntreMundos:

01 Jardins De Zaira
02 Rinoceronte Blues
03 Terra Fértil
04 Estrada Para Camomila
05 Felag Mengu
06 Vale Da Boca Seca
07 Madame Butterfly
08 Deliriuns
09 Olho Do Tempo
10 Travessia

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Rica Amabis - (1999) Sambadelic


De Disco Furado: "[...] Rica Amabis se escudou de uma grande quantidade de parceiros de produção, tais como Tejo Damasceno, Maurício Tagliari, Jorge Espírito Santo, Black Alien e Speed, dentre outros, e mais intérpretes e músicos: Paula Lima, Andrea Marquee, Céu, Guga Stroeter e integrantes da Nação Zumbi são alguns nomes convidados. 'Sambadelic' tem 11 canções que fazem um amálgama, uma fusão, de música brasileira com programações eletrônicas e outros ritmos, como o baião, na versão de 'Vozes Da Seca' (Luiz Gonzaga/Zé Dantas); e samba, nas interpretações de 'Mulata Assanhada' (Ataulfo Alves), com voz de Andrea  Marquee, e na belezura de 'Falsa Baiana' (Geraldo Pereira), voz de Céu. O samba é o forte do disco, tanto que entre as canções há samples de definições do samba nas vozes de Oswaldo Sargentelli, Paulo Vanzolini, Fred 04 e Tobias da Vai-Vai [...]  'Sambadelic' fortaleceu as produções do drum'n'bass nacional, a cara mais brasileira da produção de DJ's que ganhou bastante notoriedade na segunda metade dos anos 90. Um trabalho bem brasileiro (e paulista)".

Rica Amabis - (1999) Sambadelic:

01 Samba Tal Sabá
02 Mulata Assanhada
03 A Falsa Baiana
04 Vozes Da Seca
05 Marcio, Leonardo E Telmo
06 Terra Em Transe 2
07 Esquema Freestyle
08 Ubá
09 Noel
10 Drum'N'Sambass
11 Steve Austin

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Macaco Bong - (2012) This Is Rolê


Este é o tipo de música brasileira que me dá um tesão ouvir, rsrsrs. Aprendi a gostar imensamente da música instrumental. E ainda mais quando essa música instrumental é de uma qualidade profissional digna e no páreo ao que é produzido internacionalmente dentro do gênero do math e post rock. Macaco Bong vai mais ou menos por aí nessa pegada. Rock instrumental pesadão e viajante cheio de espontaneidades acrobáticas e experimentalismo brisantes. This Is Rolê é o segundo excelente trabalho desse power trio porrada. O disco é de 2012, e de lá para cá a banda passou por mudança de formação, lançou outros trabalhos e experimentou loucamente novas estéticas. Eu prefiro o que foi desenvolvido nos dois primeiros trabalhos, entretanto, o que foi lançado posteriormente também tem coisas interessantes para serem degustadas. This Is Rolê é pesado, é bruto, é gostosamente chucro. Também é viajante e contemplativo quando quer. Tem groove, tem balanço e não deixa a desejar para quem quer bater cabeça. Tenho saudade desse Macaco Bong aqui. Pauleira!

Macaco Bong - (2012) This Is Rolê:

01 Otro
02 O Boi 957
03 This Is Rolê
04 Broken Chocobrad
05 Copa Dos Patrão
06 Mullets
07 Summer Seeds
08 Seu João
09 Dedo De Zombie

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Lenine - (1997) O Dia Em Que Faremos Contato


Lenine não fará mais um disco como O Dia Em Que Faremos Contato, o terceiro de sua carreira e o primeiro solo. É claro que o artista não tem a obrigação de se repetir esteticamente, no entanto, é certo que em O Dia Em Que Faremos Contato, Lenine criou um parâmetro musical que deveria perpetuar mesmo que sutilmente em toda sua obra. Este é o melhor disco do cantor, segunda a minha particularíssima opinião. Fiquei encanto na minha primeira audição, e a admiração por este trabalho só veio crescendo logo depois. Esta é o obra prima do cantor e compositor pernambucano. Aqui a MPB é elevada a níveis experimentais moderníssimos colocando-a num novo patamar de desenvolvimento. Não há nada especificamente revolucionário, mas você deve se ater ao trabalho excepcional com a linha de groove mantida em toda a bolacha. A batucada de pandeiro do repente e embolada nordestinos, o molejo ligeiro do samba, uma viola ao estilo bossa-nova customizada e quente, e muita poesia em letras maravilhosas engajam-se na construção desta pérola. E ainda temos a participação do rapper brasiliense GOG! Show!

Lenine - (1997) O Dia Em Que Faremos Contato:

01 A Ponte
02 Hoje Eu Quero Sair Só
03 Candeeiro Encantado
04 Etnia Caduca
05 Distantes Demais
06 O Dia Em Que Faremos Contato
07 A Balada Do Cachorro Louco (Fere Rente)
08 Aboio Avoado
09 Dois Olhos Negros
10 O Marco Marciano
11 Que Baque É Esse?
12 Pernambuco Falando Para O Mundo
13 Bundalelê
14 Mote Do Navio

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Black Mantra - (2017) Black Mantra


R7 Música: "O grupo instrumental Black Mantra conseguiu a proeza de fazer um álbum com a essência chacoalhante do mestre do funk James Brown somada a criativos arranjos coletivos cheios dos grooves da black music. [...] A sonoridade radiante do grupo inclui influências também do rock, do jazz, do afrobeat e da psicodelia experimental. A banda surgiu em 2014, no estúdio Ekord, em São Paulo, quando Caio Leite  e Leonardo Marques se dedicaram à trilha sonora de um curta-metragem [...]. A dupla pesquisou músicas da era Blaxploitation, movimento cinematográfico norte-americano que surgiu no início da década de 1970 [...] Por dois anos, o grupo fez uma série de  shows com o repertório centrado no funk setentista, com clássicos do James Brown, enquanto iam esculpindo a sonoridade própria do Black Mantra e compondo. A Black Mantra é um octeto formado por Caio Leite (baixo), Leonardo Marques (bateria), Ricardo Mastria (guitarra), Kiko Bonato (teclado), Igor Thomaz (saxofone barítono), Pedro Vithor (saxofone tenor), William Tocalino (trombone) e Felippe Pipeta (trompete) [...]". - Siga o fluxo!

Black Mantra - (2017) Black Mantra:

01 Tocaia
02 Ybytu
03 Jazzmatazz
04 Fossa Jazz
05 Houdini
06 Bad White
07 5511
08 Le Mantra Noir
09 Kaiú-Ubi
10 Mamabeat
11 Bombardino Invisível

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Confira o show da rapaziada no Instrumental SESC Brasil:



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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Grupo Batuque - (2000) Africa Brazil


Infelizmente consegui pouquíssimas informações sobre este projeto, então o resumirei conforme minhas condições. Grupo Batuque é uma banda que reúne grandes músicos brasileiros para fazer excepcionais experimentos com samba, jazz, grooves diversos e muita influência da música tribal e de raiz africana. Tem como integrantes os senhores, Wilson Das Neves - sambista carioca; Robertinho Silva - baterista e percussionista;  Ivan Conti - batera do legendário Azymuth; e Leo Leobonz - outro percussionista de peso com larga experiência e formação musical. Africa Brazil, o terceiro trabalho dessa empreitada, é um apanhado de multifacetadas experimentações tremendamente malucas. Me senti entrando num terreiro de Candomblé onde ao mesmo tempo ocorria um show de jazz. A jornada espiritual dessa bolacha começa pelo samba, passa pelas acrobacias da Capoeira, cai numa batucada feroz, tribal e primitiva, faz invocações aos Orixás, tempera loucuras com elementos eletrônicos repletos de swing, e entremeia suas desconcertantes viagens com a virtuose jazzística. Isso é um ritual mágico em forma de disco!

Grupo Batuque - (2000) Africa Brazil:

01 Berimbau Capoeira De Angola - Mamma África
02 Sa Con Janga
03 Berimbau
04 Tarumã
05 Keyzer
06 Ginga Capoeira - Ao Vivo
07 A Lua Girou Girou
08 Jongo Jade
09 Batucumba
10 Bo
11 Read Between The Lines
12 Roda Baiana
13 Umbabaraumba - Ponta De Lança Africana

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domingo, 11 de fevereiro de 2018

Pata De Elefante - (2006) Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha


Eis a segunda fabulosa bolachinha intitulada Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha, dos gaúchos da banda de rock instrumental, Pata De Elefante. Gosto pra carOlho do som dessa rapaziada! Primeiro, é música instrumental - amo demais!; segundo, é rock'n'roll - amo demais pra p#rr@!; e terceiro, é música brasileira de alta qualidade. São apenas três motivos para iniciar minha resenha fajuta, mas eu poderia delinear tecnicamente vários outros. Como isto aqui não é uma análise acadêmia, e sim um simples comentário despretensioso que ninguém lê e só entra no link pra correr pro download, posso enrolar mais algumas linhas antes de falar propriamente sobre o disco. Bem, em Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha, o trio gaúcho não deixa a peteca cair e faz jus absoluto a sua ótima reputação de ótima banda instrumental conseguida com seu debut álbum. Eles mantêm a linha do primeiro disco: elementos setentistas, blues, surf music e rock brasileiro. Acredito que tenha sido uma ótima escolha, pois não se meche em time que está ganhando. Esse é também um delicioso trabalho que merece ser ouvido.

Pata De Elefante - (2006) Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha:

01 Carpeto Volatore
02 Solitário
03 Hey!
04 Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha
05 Pesadelo Hippie 3
06 Estranha
07 Marta
08 Presente Para Mary O
09 Dorothy
10 Gigante
11 Pesadelo Hippie 4
12 Da Tua Irmã Eu Também Gosto
13 Bolero Das Arabias
14 Breve Visita De Wilson A Nova Orleães
15 Bang Bang
16 Satuanograso
17 Don Genaro
18 Até Mais Ver!

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Fagulhas ao "vivis"! (faixa Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha ao vivo no Instrumental SESC Brasil):



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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Clube Do Balanço - (2009) Pela Contramão


Arquivo Do Samba Rock: "[...] Ouvindo Pela Contramão, o terceiro álbum da banda, você vai entender como a banda de baile nascida na COHAB transformou-se num must do dancefloor jazz internacional. Como as versões de grandes canções do gênero foram dando espaço pouco a pouco a um trabalho cada vez mais autoral e inventivo. Pela Contramão expande as fronteiras do gênero que consagrou a banda, deixando o samba rock balançar cada vez pro lado do jazz, do soul e do samba de raiz. Marco Mattoli sobe de categoria e se consagra como letrista e compositor de peso, além de um cantor cada vez mais seguro e empolgante, tendo seu talento afiado por centenas e centenas de shows. Edu Salmaso, Gringo Pirrongelli, Tereza Gama, Marcelo Maita, Fred Prince, Tiquinho e Reginaldo '16' se apresentam também como compositores e instrumentistas de inquestionável qualidade [...]. O álbum começa pela instrumental Morando No Sapato onde a banda evoca os temas dançantes de D'Angelo, Ed Lincoln, Henry Mancini misturada com malandragem pop de Wilson das Neves e até uma pitada de surf music".

Clube Do Balanço - (2009) Pela Contramão:

01 Morando No Sapato
02 Sensacional Brenda Ligia
03 E Como O Vento Foi Embora
04 Pela Contramão
05 Preta Rara
06 Tocha Botafogo
07 Galaxy Dourado
08 Pra Não Dar Bandeira
09 Dentro Dos Olhos Dela
10 Fazendo Nada
11 Samba Quebrado
12 Seu Alberto

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Néctar Do Groove - (2011) Néctar Do Groove


Néctar Do Groove surgiu em João Pessoa em 2006 - os irmãos suíços Stephan Tomas (saxofone) e Peter Bühler (percussão) se meteram a fazer jam sessions com Victorama (bateria), Orlando Freitas (baixo) e Cristiano Oliveira (viola caipira), e o resultado foi essa banda - que hoje também conta com o guitarrista Marcelo Macedo. Durante muito tempo o Néctar Do Groove fez seu nome tocando em bares e restaurantes do meio underground pessoense - uma espécie de pequena revolução: nunca foi daquelas bandas que servem apenas de trilha sonora para o bar, chamavam a atenção tocando jazz com viola de dez cordas e baião com saxofone. Naturalmente acabaram tocando em vários eventos alternativos da cidade. O grupo traz uma sonoridade que passeia por diversos estilos musicais tendo sempre o jazz como pano de fundo. Trafega por ritmos e estilos diferentes como: baião, afrobeat, salsa, samba, jongo, funk entre outros, fazendo de seus shows um espetáculo de improvisação e cores em forma de som. Em 2011 lançaram seu primeiro álbum autointitulado que traz sete impressionantes faixas de alto bom gosto.

Néctar Do Groove - (2011) Néctar Do Groove:

01 Terra
02 Rosa
03 03
04 Intermezo
05 Harmonia Sateliteana
06 Vôo Da Viúva
07 Jammix

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Apresentação integral no Instrumental SESC Brasil:



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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Pagode Jazz Sardinha's Club - (2011) Cidade Mestiça


Esta é uma rapaziada que com certeza você gostaria de convidar para fazer aquela deliciosa roda de samba na sua casa! Tá lá aquela mesinha de boteco de alumínio, cadeiras para todos que não tem samba no pé (com exceção dos próprios músicos), uma feijoada marota e uma bela loira gelada. Não teremos bagunça nem exageros, teremos é samba refinado com altas doses de jazz virtuosístico. Em Cidade Mestiça, o terceiro álbum do Pagode Jazz Sardinha's Club, a técnica profissional jazzística casa-se gostoso com o molejo swingueiro do samba. Conheci o trabalho dessa galera por meio desse disco, e as impressões iniciais foram instantaneamente impactantes! Coisa fina da mais alta qualidade que nos dá orgulho imenso da produção nacional. Certamente vindo da tradição de um Azymuth e coisas semelhantes, esses cariocas não deixam a peteca cair e arrebentam do início ao fim desse biscoito fino. Metais afinadíssimos; percussões e baixão cheios de groove; bandolim, violas e guitarra dão aquela pegada sedutora e apaixonante para dançar.  Samba, jazz, bossa nova, sensacional!

Pagode Jazz Sardinha's Club - (2011) Cidade Mestiça

01 À Queima Roupa
02 Praia Do Pinto
03 El Suinguer (Dedicado A Edson Menezes)
04 Salsixe
05 Pedra Verde (Dedicada A Jade)
06 Índia - Branca
07 Morena Do Mar
08 Olha A Pretinha (Dedicada A João Donato E Tom Jobim)
09 Na Glória
10 Machucando O Jiló
11 Lola Crioula
12 Criola
13 Baixo Ventre

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Eddie - (2008) Carnaval No Inferno


Vem chegando os dias dos festejos carnavalescos! O reinado da alegria multi-colorida, do batuque pesado, da dança malemolente e das criativas alegorias, tomarão espaço para louvações musicais e artísticas. Para entrarmos no ritmo do tum-tum, ziriguidum, reco-reco, hoje trouxe a quarta bolacha de estúdio do eclético experimental grupo pernambucano Eddie, Carnaval No Inferno. Parece título de uma banda de punk rock, mas não, é título de uma banda que além do rock, também faz samba, frevo, música eletrônica e reggae; fora outras misturas e brilhantes experimentações que der na cachola do grupo. Como é característico das deliciosas bandas pernambucanas, Carnaval No Inferno traz nos cantos aquele sotaque regional que parece ser inerente ao estilo e dá um tom único e original às composições; aquela ironia fina, serena e descontraída; e aquele romantismo cafajeste com prazo de validade nos bailes de fim de semana. Os arranjos são finos, de bom gosto, e executados com descontração e namoricos técnicos em mesclagem com o brega. Chegue junto, bem agarradinho, e siga o fluxo!

Eddie - (2008) Carnaval No Inferno:

01 Bairro Novo - Casa Caiada
02 O Baile Betinha
03 Quase Não Sobra Nada
04 Carnaval No Inferno
05 Me Diga O Que Não Foi Legal
06 Gafieira No Avenida
07 Metrodux
08 Nada De Novo
09 Desequilíbrio
10 Eu Tô Cansado Dessa Merda
11 Dessa Vez Foi Demais

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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Academia Da Berlinda - (2016) Nada Sem Ela


MovinUp: "Demorou, mas finalmente a Academia Da Berlinda chega ao terceiro disco, 5 anos após o ótimo 'Olindance'. Mantendo a mesma formação – Tiné, Urêa, Rabid, Melo, Gila, Naguê e Rocha – músicos que tocam/tocaram em outras bandas da cena pernambucana como Eddie, Mundo Livre S/A, Nação Zumbi, Orquestra Contemporânea e por aí afora, 'Nada Sem Ela' é mais um ótimo disco da mistura que se propõe: frevo, coco, maracatu, cavalo marinho, ciranda, forró, cumbia, afrobeat e carimbó, segundo os próprios. Desta vez, contaram com as participações de Otto, Lia De Itamaracá, Fábio Trummer e outros. Seguindo a fórmula, é música para dançar agarradinho, com a proposta de ser leve e divertida, gostosa, quente, 'envernizada'. [...] O longo tempo de produção entre um disco e outro a experiência acumulada de palco de mais de 10 anos fazem diferença. [...]  O fator replay do som do grupo é um grande trunfo a favor: a exemplo dos anteriores, é um disco que dá vontade de ouvir várias e várias vezes, depurando melhor os detalhes, as harmonias, o uso de instrumentos e a ênfase em cada estilo dada a cada faixa. [...]". - Bom!

Academia Da Berlinda - (2016) Nada Sem Ela:

01 Só De Tu
02 Yayá
03 Nêgo, Nervoso
04 Ela É Vida
05 Dorival
06 Hora De Brincar
07 Mãos Dadas
08 Manteiga No Pão
09 Desmascarada
10 Agora Já Era
11 Corpo Elétrico
12 A Briga Do Pintinho Com O Gato
13 Pedalando
14 Carro Do Gás

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