segunda-feira, 30 de julho de 2018

Sun Hop Fat - (2016) Sun Hop Fat


Durante anos, o Sun Hop Fat esteve na vanguarda da introdução dos sons originais do jazz etíope na música ocidental. Sua música combina os ritmos do funk e jazz americanos tradicionais com harmonias e melodias da África Oriental. Originalmente, a banda focou-se em cobrir os arranjos da "era de ouro" do jazz etíope, mas agora seu som inclui muitas composições originais. Esta banda de estrelas inclui músicos de destaque de outros grupos populares da área da Baía de São Francisco. O Sun Hop Fat desenvolveu uma sólida fidelidade de público em todo o norte da Califórnia, tocando em vários clubes e festivais. A habilidade da banda de cativar o público de jazz, bem como roubar os holofotes em feiras musicais e grandes festivais, vem encorajando multidões a se levantar e dançar, tornando o grupo flexível em seu apelo estético e recebendo apoio de diversos públicos. Este é o seu primeiro álbum auto-intitulado, e ele traz nove faixas que se alternam entre clássicos do grandioso Mulatu Astatke e outras de autoria própria. O estilo desenvolve-se num afrobeat e funk soturnos com ambiências bem sinistras ao modo The Budos Band.

Sun Hop Fat - (2016) Sun Hop Fat:

01 Kasalèfkut Hulu
02 Kerunche Sew
03 Netsanet
04 Yum Yum
05 Sabye
06 Spackleface
07 Tortoise
08 Muziquawi Silt
09 Yègellé Tezeta

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sábado, 28 de julho de 2018

Ogun Afrobeat - (2012) The Observer


Ogun Afrobeat é uma banda espanhola com influências massivas da cultura iorubá. Ogun se destaca por seu uso original de ritmos nativos tradicionais e misturas com outras formas africanas de arte: funk, disco e soul; sempre respeitando o espírito da música de Fela Kuti. A intensidade de Ogun em seus shows e sua força no palco é simplesmente incrível. Arranjos saborosamente técnicos desfilados em linhas de guitarra cheias de ginga; teclado com acordes efervescentes; e explosivos ritmos na percussão, baixo e bateria. Tudo isso liderado por Akin Onas que leva Ogun até um frenesi selvagem que não permite que você pare de dançar. O grupo estreou no festival africano White Night no bairro Lavapiés em Madrid em setembro de 2009. Sem dúvida, Ogun já deixou sua imensa marca na cena musical espanhola. The Observer é o primeiro álbum do grupo, e com o selo Big Music, Ogun está pronto para incursão no mercado internacional sendo que já estreou no festival Tanjazz Tanger, onde recebeu um prêmio pela sua elegância performática. Eles ficaram quase três horas tocando com o público não os deixando ir embora, rsrsrs.

Ogun Afrobeat - (2012) The Observer:

01 Mono Economy
02 Ewa Jo
03 Colonial Mentality
04 The Observer
05 Salitre
06 Padi Padi
07 Eko lle
08 Monday Morning In Lagos
09 Fuji
10 Fela Liks

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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Hard Proof - (2017) Stinger


Passeando por aí nos fluxos de informações da internet, de vez em quando temos a oportunidade de entrar em contato com coisinhas inesperadas que se dependessem de outros meios de divulgação, nunca estariam acessíveis para o nosso proveito e deleite. E ao falarmos especificamente da música, somos devidamente afortunados por termos tantos meios e ferramentas de consumo e conhecimento. Sou do tempo de pesquisas em revistas especializadas, consultas em sebos, ou recomendações exclusivas de amigos aficionados. A internet expandiu minha consciência! Bem, o trabalho aqui dos camaradas do magnífico Hard Proof, são mais outro exemplo de pérolas escondidas no mar do espaço virtual. Mais uma daquelas descobertas que nos enchem de prazer e alegria ao aparecerem sem quer querendo em nossas telinhas. Em Stinger, o segundo álbum de estúdio da banda, nos é apresentado um afrobeat nervoso, temperado de força e maneirismos estilísticos charmosos eloquentes. A influência do estilo tradicional afrobeatístico se mistura em sóbrias dosagens de modernismos inebriantes. É um disco bonito do cacete!

Hard Proof - (2017) Stinger:

01 Stinger
02 Men Of Trouble
03  A.R.A.S.
04 Incendiary
05 Trickle Down
06 Boss
07 War Gin
08 Lots
09 Soul Thing

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Dê uma olhadinha ao vivis no The Good Music Club (faixa Lots):



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quinta-feira, 26 de julho de 2018

The Seven Ups - (2015) The Seven Ups


Adaptado da apresentação no seu site da banda: "Combinando influências do afrobeat nigeriano dos anos 1970 com o mais profundo funk periférico, The Seven Ups nos traz seu suculento repertório diretamente de Melbourne, Austrália. Espere solos desenfreados em metais alucinantes sobre uma seção rítmica despretensiosa e contagiante cujo único interesse é hipnotizá-lo esteticamente! A banda já dividiu os palcos do mundo abrindo apresentações para Charles Bradley, The Budos Band, Babylon Circus e The Bamboos, bem como uma série de shows memoráveis em locais de Melbourne. Fazem parte aí, passeios na costa leste em locais como Sydney Road Street Party, Kyneton Music Festival, Bello Winter Festival, Come Together Festival & Folk, Rhythm & Life Festival. Em fevereiro de 2015, The Seven Ups lançou seu álbum de estréia, auto-intitulado em edição limitada de vinil amarelo. O álbum foi estreado no Wax Poetics (EUA), e foi álbum de destaque na PBS FM, álbum da semana na revista Beat, top 10 no KEXP (EUA) e continua a receber auditções na BBC Radio 2 e 6, KEXP, Triple J e rádios comunitárias em todo o país".

The Seven Ups - (2015) The Seven Ups:

01 Hello Afro
02 The Boss
03 Senora Doll
04 The Chase
05 Not Afraid Of Dying
06 The Trial
07 No Compromise
08 Brunswick Special
09 Scarlett Fever
10 New Mellow

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quarta-feira, 25 de julho de 2018

The Macrotones - (2016) Unknown Outpost


A primeira faixa deste disco é uma das coisas mais lindas que já ouvi na vida! Ao dar o play nessa bolacha, é quase impossível não se apaixonar logo de cara pelo som da banda. The Macrotones é um grupo estadunidense de afrobeat e soul-funk nervoso e potente. Unknown Outpost é seu o terceiro álbum de estúdio. Um disco repleto de nuances diferenciadas e combinações sutis que dão toda uma característica bem pessoal ao trabalho. Efeitos trabalhados organicamente em detalhes técnicos na execução, acentuam os elementos jazz e soul music essenciais das canções; e uma produção primorosa dá vida e brilho para cada detalhe dos componentes do disco. Metais solfejam suas melodias virtuosísticas com força e iluminação; batera e baixão lindamente firmes no groove; guitarras gelatinosas criando aquele preenchimento super malemolente; e um hammond órgão dando aquela ambiência sinistra com toques sobrenaturais e cósmicos. Antes de você chegar ao meio do disco, já terá se deliciado com tantas passagens e movimentos, que se sentirá congestionado de muitos coloridos sonoros e experimentais.

The Macrotones - (2016) Unknown Outpost:

01 Extrajudicial
02 Brine
03 The Oneness Of Life (Feat. Iyeoka)
04 Grand Crew
05 The Doctors Are Here
06 The Farmer (Feat. Bcap)
07 33° North
08 Eta Corvi (Feat. Rob Carmichael)
09 Black Sea Strut
10 Had Enough (Feat. Does Bros)
11 Icy
12 Nightshade
13 Darkness (Feat. Bcap)

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terça-feira, 24 de julho de 2018

Bixiga 70 - (2018) Quebra Cabeça


Eis o novo disco da banda brasileira que tem conquistado nossos corações e os corações do mundo todo: o excelentíssimo Bixiga 70. Afrobeat brazuca de qualidade internacional! É só entrar no site da banda e ver quantos shows no estrangeiro já estão marcados e confirmados. Todo mundo quer ouvir o Bixiga 70 ao vivo! Os ingressos do show de lançamento no SESC Pompéia de sua mais nova bolacha, Quebra Cabeça, seu quarto álbum de músicas inéditas, acabaram quase que instantaneamente. E olha que foram três dias de shows! O Afrobeat veio para ficar e crescer no Brasil; e muitos são os frutos mágicos de sua influência: bandas como IFÁ Afrobeat, Èkó Afrobeat, Höröya, Abayomy Afrobeat Orquestra, Afroelectro, Abeokuta, etc... só coisa fina! Em Quebra Cabeça, o Bixiga traz a qualidade e maestria técnico-performática de sempre; um instrumental belamente trabalhado com muito groove, balanço e swing próprios do estilo; e mais algumas inovações que se destacam em experimentos distintos de efeitos e eletronicidades, misturando o orgânico de sua música com a estética do mundo digital. Outro belo disco!

Bixiga 70 - (2018) Quebra Cabeça:

01 Quebra Cabeça
02 Ilha Vizinha
03 Pedra De Raio
04 4 Cantos
05 Areia
06 Ladeira
07 Levante
08 Primeiramente
09 Torre
10 Camelo
11 Portal

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Africanidades ocupando São Paulo (faixa Quebra Cabeça):



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ATENÇÃO: O artista solicitou a retirada do link para download, e em respeito ao seu pedido, assim o fizemos. Aprecie apenas a resenha e o som disponibilizado por ele mesmo no Spotify. Compre o disco!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Skeletons - (2010) Smile


Oficina De Macacos: "Mais uma coroada subsecção artesanal do maestro Benedic Lamdin, sábio produtor e idealizador do Nostalgia 77 [...]. Ben, acostumado a educar com outros verbetes, desta vez, manifestou-se através da essência espontânea da música africana. Esta digressão parte rumo as montanhas do Afrobeat, passa pelo descampado do Afro-Jazz e segue firme aos recantos do Deep-Funk. [...] Referências abertas de Mulatu Astatke, Fela Kuti e Ebo Taylor são revisitadas em calorosos grooves [...]. O enredo desta alegre e exótica viajem é ilustrado em seu mais novo trabalho: 'Smile', lançado em 2010 [...]. Montado sobre um alicerce percussivo inabalável, declama sobre as ondas atemporais da música africana, repleta de psicodelia instrumental e mistérios étnicos, culturais e sonoros. [...] Bateria quebrada, metaleira uniforme, guitarra recatada e pura, cercados sempre por viradas calamitosas e timbres enérgicos. [...] Um disco pra ouvir sem pressa, nem preguiça; pra ser digerido no tempo certo. Comece experimentando desta substância nutritiva aos ouvidos e sugestiva à mente!" - Siga o fluxo!

Skeletons - (2010) Smile:

01 Positive Force
02 Marathon Man
03 Mr Mystery
04 50 Degrees
05 Gravel
06 Firesticks
07 Over The Bridge
08 Skeletons
09 Guadelupe
10 Mulatu
11 Blood
12 Adam & Eve (Feat. The Voice Of Alice Russell)

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Atualmente o artista não possui página oficial, portanto, siga o Fluxo !!!

sábado, 21 de julho de 2018

Höröyá - (2016) Höröyá


Do site da banda: "Höröyá é um grupo de música instrumental, da cidade de São Paulo, Brasil, composto por nove integrantes, entre brasileiros e africanos, que tem como influência: culturas tradicionais de países do oeste africano, como Guiné, Mali e Senegal; diversas vertentes afro-brasileiras, como o samba e toques de candomblé; o afrobeat da Nigéria e de Gana e a musicalidade afro norte-americana, como o funk e o jazz. A instrumentação segue a diversidade cultural das influências, com diversos timbres nas composições. Instrumentos tradicionais africanos como ngoni, dunun, djembe, balafon, krin, sabar e tama, soando junto com a brasilidade dos atabaques, berimbaus e cuíca, e a contemporaneidade de guitarras, baixo, saxofones, trombones e trompetes, o grupo propõem uma nova musicalidade, re-significando origens e influências das matrizes africanas. Höröyá é uma palavra de origem Mandeng, cultura do oeste da África, que significa 'liberdade', 'autonomia', 'dignidade' e foi o termo usado durante a luta anti-colonialista na Guiné, para a afirmação de seus caminhos e ideais". - Sonzeira fenomenal!

Höröyá - (2016) Höröyá:

01 Abertura Höröyá
02 Tama Tama
03 Mansa Fela
04 Höröyá
05 Horo Baccka
06 Samba Recck
07 Yorubá Fe
08 Nagô Don
09 Aboyhörö

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Sinta a pegada! (faixa Mansa Fela):



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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Èkó Afrobeat - (2017) Èkó Afrobeat


Afrobeat brasileiro cheio de amor e protesto. Afrobeat de qualidade excepcional e de nível internacional. Não deixa nada a dever ao que é produzido mundialmente, e inclusive já disse e retorno a dizer: o Brasil ainda será um dos expoentes importadores da música afrobeat. Aqui nesta terrinha nós temos in loco todo o material essencial para compor e temperar o que é necessário para elaborar um bom afrobeat: a ancestralidade negra e nossa natural capacidade de miscigenar os ingredientes estrangeiros com a cultura popular. Èkó Afrobeat, da cidade de São Paulo, executa em seu álbum de estréia autointitulado, toda essa combinação estética com precisão técnica e desenvoltura elegante, nos proporcionando um disco belamente leve, simples e ao mesmo tempo virtuosístico. Traz balanço, molejo e swing, desdobrados num afrobeat mesclado em potentes linhas soul-funk e MPB. Esse trabalho é do ano passado e eu acabei não conseguindo postá-lo no seu devido tempo, mas, como dizem, "antes tarde do que nunca", e agora chegando no momento exato de podermos curti-lo junto a outras lindas bolachas do afrobeat.

Èkó Afrobeat - (2017) Èkó Afrobeat:

01 1º De Maio
02 Macô
03 Arafro
04 Mulher Negra
05 10 De Abril
06 Sambou África
07 Reyes
08 Não Tem Como
09 Kalakuti
10 Enemy

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Grande apresentação no Instrumental SESC Brasil:



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quinta-feira, 19 de julho de 2018

EMEFE - (2010) Music Frees All


Música livre para todos é uma coisa inegavelmente desejável. Música livre e libertadora é a proposta dos estadunidenses do EMEFE, mais uma deliciosa banda de afrobeat que aporta por aqui. Aquela coisa fina de sempre! Deslumbrante e arrebatador para mais alguns minutos de contemplação estética na sua vida. Um disco bonito que achei por aí e não poderia deixar de lhe reportar. Music Frees All é o primeiro álbum dessa rapaziada cheia de criatividade e bom gosto. Esse trabalho não apresenta um afrobeat que repete a fórmula pronta do gênero; respeita os elementos tradicionais da música nigeriana e acrescenta com mais ênfase as influências jazzísticas virtuosísticas. São oito faixas que me conquistaram; pirei nessa abordagem mais jazz da música. A capa do disco é bem simples, bem fuleira, mas com um conteúdo musical que surpreende quem às vezes procura os trabalhos pela capa, como eu. Só no sapatinho molejante, com o requebrado malandro, com um swing carregado de energia refinada e sensual, o som do EMEFE vai nos abraçando e evolvendo com seus metais solfejadores de melodias inebriantes.

EMEFE - (2010) Music Frees All:

01 Jump And Stomp
02 Free Your Self
03 The War And Consequence
04 The Night
05 221 Groove
06 Sumo
07 Sneaky
08 Oh, That's What It Is

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quarta-feira, 18 de julho de 2018

The Cactus Channel - (2013) Wooden Boy


Só Pedrada Musical, por gentileza: "Com dez músicos, entre homens e mulheres, a big band The Cactus Channel é mais uma sonzeira responsa vinda da Austrália. Formada por uma molecada de Melbourne, a banda tem um raw funk instrumental como base principal e é claramente influenciada pelo som de bandas como Menahan Street Band, Budos Band e outras semelhantes na linha Daptone Records. Em pegada de orquestra, o naipe de metais tem grande destaque, mas o conjunto inteiro representa muito. [...] - Oficina De Macacos, complemente: "O que está na jogada é criatividade, ótimas referências e muito talento. [...] Uma banda nova com integrantes de pouca idade, recém-formados, mas na estrada desde 2009. Tal frescor é transpassado em seu som, o que soa exclusivo e moderno. Porém, foi gravado com técnicas old school, de forma analógica. Acontece que a sonoridade é de vanguarda. [...]" - E esta vanguarda traz ambientações sinistras mescladas a muito groove e competência técnica num instrumental de dar água na boca. Wooden Boy é o seu segundo álbum.

The Cactus Channel - (2013) Wooden Boy:

01 Who Is Walt Druce
02 Wooden Boy (Part 1)
03 Jorge Buccio
04 Wooden Boy (Part 3)
05 Laika
06 How Did This Happen?
07 X Ray Bear
08 Bison Slide
09 Did Everyone Meet Siadon That Night?
10 Black Flag And Lady Bountiful

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terça-feira, 17 de julho de 2018

The Brighton Beat - (2015) Off We Go


Hoje lhe apresento mais uma banda estadunidense de afrobeat da cidade de Nova Iorque. Afrobeat gostoso e bem diferente, com muitos toques de jazz, soul e reggae. Tudo misturado com beleza e destreza técnica. Tudo bem ensaiado e tocado com alegria e desenvoltura. Falo do The Brighton Beat; grupo colorido e excelentemente eclético. Olhe que beleza a capa de seu segundo álbum de estúdio, Off We Go! Mais uma daquelas descobertas que descubro sem querer querendo nas internets. No entanto, é uma descoberta para mim, às vezes você até já conhecia a parada e nem me avisou de sua existência. O que Off We Go apresenta é apenas mais ponto de luz universal a iluminar as trevas do lixo musical mercadológico de sempre - afrobeat é luz e resistência contra a gravidade das músicas da ignorância e da ilusão. Derramando amor estético, sons da liberdade fluem para limpar o ambiente com sua positividade e balanços de alegria. Tudo para cima para restaurar a esperança! Essa super banda de treze integrantes criou um disco que não pode passar despercebido para os amantes da boa música.

The Brighton Beat - (2015) Off We Go:

01 Off We Go
02 Green Monster
03 Hit The Bricks
04 Fortune Teller
05 Fortune Told
06 Stand With The Herd - Part 1
07 Stand With The Herd - Part 2
08 Red Orange
09 Orange Sunshine
10 Summer Lullaby

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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Big Mean Sound Machine - (2011) Ouroboros


Banda estadunidense da cidade de Nova Iorque, tocadora do mais maroto afrobeat, é a espetacular Big Mean Sound Machine. Demorou até demais para aparecer neste blog, mas finalmente chegou o momento certo de apresentá-la por aqui. Eu já fico bem feliz quando pego um disco com uma capa toda colorida cheia de desenhos abstratos meio psicodélicos; vejo aí uma pista de músicas que podem me agradar! Foi assim que conheci o som do Big Mean Sound Machine; pesquisando coisas relacionadas de afrobeat, me deparei com essa capa aí do seu primeiro álbum intitulado Ouroboros; gostei da capa, do título do álbum e principalmente do conteúdo - som de imensa qualidade! Tradicional e modernoso ao mesmo tempo, com influências dialogantes com o jazz e soul-funk, e com as essenciais batucadinhas afro dando aquele ar tribal e super orgânico. Inteiramente instrumental, debulhando com beleza uma virtuosidade técnica aliada ao refinamento sutil que flui firme em ambientações fortes e sinestésicas. É esse desenho da capa em forma de música. Um tesão de disco!

Big Mean Sound Machine - (2011) Ouroboros:

01 March Of The Machine
02 The Egg
03 Dr Iguana
04 Drunk And Crying
05 Tongue Power
06 Tzar Bomba
07 Nice Vice
08 Jujumanji
09 Spacecakes
10 A Grain Of Sand

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domingo, 15 de julho de 2018

Black Flower - (2014) Abyssinia Afterlife


Acabou a Copa Do Mundo e vai acabando o sossego do nosso amado Domingo. Vai batendo aquela mini tristeza, pois mais uma semana de labutas nos espera sem demora. Por sorte, temos ferramentas mágicas para nos dar força e energia para continuarmos a busca por realização dos nossos sonhos. A bolachinha de hoje, para fechar a noite, é uma dessas ferramentas que precisamos. Black Flower é uma banda belga de excelentíssimo afrobeat. O afrobeat dispensa apresentação por aqui - gênero musical que é a cara especial deste blogAbyssinia Afterlife é o maravilhoso álbum de estreia do grupo. Os elementos essenciais estéticos do estilo estão plenamente presentes: groove maroto, molejo malandro, balanço gostoso e deliciosa virtuose instrumental. Além dos elementos essenciais, ainda se encontra em muitas saborosas passagens, arremedos singelos das influências jazzísticas e do ecletismo étnico. Tudo flui só no sapatinho e na morosidade sofisticada de quem tem calma com a aplicação técnica e elegância na arquitetação estrutural da música. Um disco bonito que combina sobriedade e fineza com maturidade e inteligência.

Black Flower - (2014) Abyssinia Afterlife:

01 Solar Eclipse
02 Upwards
03 I Threw A Lemon At That Girl
04 Jungle Desert
05 Winter
06 Star Fishing
07 The Legacy Of Prester John
08 Again I Lost It
09 Abyssinia Afterlife

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sexta-feira, 13 de julho de 2018

Afrodizz - (2006) Froots


O que mais falar de um disco de afrobeat? Sempre acabo por me repetir exaustivamente nos meus comentários. Não me lembro de ter ouvido algo de ruim dentro deste gênero. Parece que para aqueles que respeitam as regras e limites do próprio gênero, seguindo mais ou menos as lições estruturais de seu estilo, sempre acabam acertando no resultado da fórmula desenvolvida pelos mestres nigerianos. Aqui falo da banda canadense Afrodizz, discípulos fiéis da arte brotada das terras férteis da mamãe ÁfricaFroots, o segundo álbum da banda, é mais outra das indispensáveis bolachinhas já comentadas por aqui. Eu sei, você gosta do balanço, do molejo danado, daquela batucada marota que hipnotiza o corpo, e da fluidez progressiva que adentra sua alma, incendiando-a de alegria estética sonora. Froots vem como que do espaço exterior para arremessar-se meteoricamente em nosso cotidiano com sua luz das estrelas siderais musicais. Noves faixas habilitam-se para habitar seu recinto por mais ou menos cinquenta minutos e fazer do seu dia um pouco mais cheio de luz.

Afrodizz - (2006) Froots:

01 Killing Floor
02 Yadsa
03 Fashion Terroriste
04 Water And Fish
05 Poots
06 Start
07 Bombé
08 O K OU
09 Like This

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