segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Lettuce - (2019) Elevate


Por mais de duas décadas, Lettuce, banda estadunidense, trouxe uma nova vitalidade ao funk clássico, combinando seus grooves suaves e espirituosos com urgentes inspirações do hip-hop. Musicalidade excepcional marcada por improvisações cheias de estilo são elementos essenciais de sua alquimia sonora. Composta por Adam Deitch na batera, Adam Smirnoff e Eric Krasno nas guitarras, Erick "Jesus" Coomes no baixo, Neal Evans no teclado, Nigel Hall no teclado e vocais, Ryan Zoids no saxofone, e Eric Bloom no trompete, essa mini orquestra exibe sua competência técnica em performances que contagiam de alegria seu público. Elevate é a sexta e atualíssima paulada de estúdio dessa rapaziada. Eis uma bolacha repleta de brilho e personalidade, repleta de grooves bombados e vigorosos que levantam qualquer defunto! Cada faixa trás uma ferocidade arrebatadora nas batidas, numa pegada quente cheia de força e vontade; os metais são impactantes, causando choques rítmicos em cada marcação certeira; teclados, guitarras e baixão criam aquela ambientação malemolente que nos acaricia e seduz. Gostoso demais!

Lettuce - (2019) Elevate:

01 Trapezoid
02 Royal Highness
03 Krewe
04 Shmink Dabby
05 Everybody Wants To Rule The World
06 Gang Ten
07 Ready To Live
08 Larimar
09 Love Is Too Strong
10 Purple Cabbage
11 Trapezoid Dub

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Lettuce

domingo, 29 de setembro de 2019

The Haggis Horns - (2007) Hot Damn!


The Haggis Horns quase não precisa de introdução, tendo estado na vanguarda da cena do funk no Reino Unido desde que chegaram à nossa atenção como uma seção virtuosística de metais do lendário álbum Keb Darge Presents The New Mastersounds em 2001. Em seguida, formaram sua própria banda completa em 2004 e tem atualmente quatro álbuns. Hot Damn! é o seu primeiro trabalho. Eles têm agitado multidões em todo o mundo há anos, conquistando fãs com seu distinto funk eclético que combina break-beats, afrobeat, soul e hip-hop. Os membros do The Haggis Horns tocaram e gravaram com artistas como Jamiroquai, John Legend & The Roots, Amy Winehouse, Corinne Bailey Rae, Take That, Mark Ronson, Martha Reeves, Roots Manuva, Lou Donaldson, Elbow, Nightmares On Wax, Dennis Coffey, Adele, Finley Quaye, Robbie Williams, Morcheeba, Duran Duran, Craig Charles Presents The Fantasy Funk Band, The Cinematic Orchestra, Lisa Stansfield, Kano, Estelle, Lily Allen, KT Tunstall e Snowboy, para citar alguns. Bem, só com esse currículo de experimentações e performances, já sabemos o que esperar de Hot Damn!.

The Haggis Horns - (2007) Hot Damn!:

01 Enter The Haggis
02 Pipe Bag
03 Hot Damn! [Feat. John McCallum]
04 The Traveller Part One
05 The Traveller Part Two
06 Eskimo
07 Huffalump
08 The Bump
09 Got To Lose Your Way [Feat. John McCallum]
10 Tribe Vibes
11 The Naughty Buddha
12 Who's Gonna Take The Weight

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: The Haggis Horns

sábado, 28 de setembro de 2019

Big Boss Man - (2005) Winner


Big Boss Man é uma banda inglesa de soul-funk gelatinoso psicodélico. Winner é o seu excelentíssimo segundo álbum. Continuam bem, e acredito que com o andar de sua carruagem artística, ainda não deixaram a peteca musical cair. Carruagem e peteca caem bem como metáforas aqui, pois a sonoridade dessa rapaziada nos infere imagens claras de movimento, fluência, balanço e danças saltitantes. A primeira faixa Kelvin Stardust já inicia-se numa pegada bruta de batera acompanhada por um tecladinho setentista venenoso e uma guitarra atulhada de swing; é um saboroso convite para toda a pancada musical da faixas posteriores. O disco continua e mutações flutuantes vão se embrenhado explosivas em efeitos meio eletrônicos, meio orgânicos, numa suruba sonora super volatilizante de grooves pesados e firmes. Fusões sonoras mirabolantes derretem-se no ar ao desdobramento de cadências melódicas virtuosísticas, e uma base poderosa alinha-se desta vez numa mistura de experimentos rock'n'roll. Um tempero de delay cai bem para dar aquele efeito psicodélico maroto e ecos de profundidade viajante. Outro disco show de bola!

Big Boss Man - (2005) Winner:

01 Kelvin Stardust
02 Fall In Fall Out
03 Complicated Lady
04 Tu As Cache Mon Talent Ma Cherie
05 Reach Out
06 Oh My Gawd
07 B.O.O.G.A.L.O.O
08 Fever Special
09 Everybody Bogaloo
10 Jackson Is
11 The Hawk
12 Got It So Bad
13 Deception

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Big Boss Man

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

The Link Quartet - (2004) Italian Playboys


The Link Quartet nasceu em 1993 e, ao longo dos anos, construiu uma reputação mundial e se tornou uma das bandas mais distintas relacionadas ao som de órgão Hammond. Uma mistura única de funk, rock e soul, fortemente ligada às gloriosas bandas do passado e sempre apontada para o futuro com um toque moderno e inconfundível. A banda sempre trabalhou duro no estúdio e lançou seis álbuns de estúdio, dois ao vivo, vários singles e EPs e apareceu nas compilações mais importantes das últimas duas décadas, trabalhando com gravadoras como Acid Jazz, Record Kicks, Hammond Beat, Sony, Soundflat e muitos outros. Ao vivo, The Link Quartet se apresentou em quase todo o mundo, dividiu o palco com artistas como Brian Auger, The Music Machine, Manu Chao, Sharon Jones & The Dap Kings, Charles Bradley, Big Boss Man, entre outros e participou de alguns dos festivais mais eminentes. O Link Quartet passou o último ano em turnê pela Itália, França, Espanha, Bélgica e Alemanha, trabalhando em novas músicas e construindo um novo som coletivo forte e dinâmico. Italian Playboys é o seu primeiro álbum.

The Link Quartet - (2004) Italian Playboys:

01 Move Move Move
02 Italian Playboys
03 Deliquesced By Devonshire
04 Milwaukee Hunter
05 Rubber Monkey
06 Greased On Delta Street
07 Janine
08 Portofino Vespa Rider
09 Ladyshave
10 Glass Onion
11 Briar Patch
12 After And Once Again
13 Spider Baby
14 Take Four

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: The Link Quartet

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Redtenbacher's Funkestra - (2015) Dr. Hypenstein


Em Dr. HypensteinRedtenbacher's Funkestra traz seu super dançante funk porreta. O baixista, compositor, arranjador e líder de banda Stefan Redtenbacher é o cérebro por trás de Dr. Hypenstein, que inclui performances excepcionais em faixas como Bassface, Bassbulator, Right On It e Supergalactic, e que ainda as expande ecleticamente para incorporar efeitos eletrônicos sintéticos. Este é o oitavo álbum do grupo que se apresenta regularmente no lendário 606 Club e outros locais de Londres. Entre os músicos convidados estão Fred Wesley, Alfred “Pee Wee” Ellis, “Doc” Kupka, Lee Thornburg e Lenny Pickett do Tower Of Power, Eric Krasno do Soulive, Stanton Moore do Galactic; as seções de metais são de Prince, Incognito e The Brand New Heavies. Redtenbacher, nascido na Áustria, apaixonou-se por Herbie Hancock e Maceo Parker desde o início, depois estudou no Conservatório de Viena e na Berklee College Of Music de Boston e gravou e se apresentou com lendas como Steve Winwood, Jack Bruce, Amy Winehouse, Lulu, Mica Paris, Steve Winwood, Jack Bruce, e Herb Alpert. Com esse currículo não preciso dizer mais nada.

Redtenbacher's Funkestra - (2015) Dr. Hypenstein:

01 Dr. Hypenstein
02 Baby Fat
03 Go Mo
04 Funktionality
05 Swagger
06 Cave Canem
07 Bassbulator
08 Right On It
09 Bassface
10 Macho Matchup
11 Busted
12 Tower Of TNT
13 Supergalactic

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Redtenbacher's Funkestra

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Orgone - (2001) Orgone


Orgone é uma banda estadunidense de soul-funk. Este é o seu primeiríssimo álbum auto-intitulado lançado no ano de 2001. De lá para cá a banda lançou outras preciosidades que vale a pena você dar uma conferida. Sempre seguindo um estilo mais eclético e diversificado do soul-funk, a banda ousa experimentar com precisão técnica e performática, miríades de ritmos que junto com o funk fizeram sucesso nos idos dos anos 60 e 70. Soul-funk, jazz, afrobeat e rock psicodélico entram com esplendor no menu dessa rapaziada. Este álbum traz a simplicidade e objetividade de elementos essenciais que a banda desenvolveu com ascendente evolução em seus ulteriores trabalhos. Com apenas nove faixas inteiramente instrumentais, o disco se parece com um ensaio de amigos onde floreios experimentais delineiam-se despretensiosos na busca de uma sonoridade crua, limpa e singela, que de forma natural encontra o seu caminho estético. Bons discos são feitos assim: sem preocupação, na tranquilidade, e seguindo o fluxo natural da inspiração. Puro relax nessa bolacha. Abra uma breja e sinta a brisa!

Orgone - (2001) Orgone:

01 Nasty Hats
02 Kama Sutra
03 Downtime
04 Captain´s Log
05 Deep Wank
06 Hott Karl
07 Soul Strut
08 Hambone 2000
09 Dub Karl

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Orgone

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Monophonics - (2007) Playin & Simple


Monophonics alcançaram o posto de uma das principais bandas de soul estadunidense. Seu som é inspirado igualmente pelo soul clássico, pelo funk pesadão e groovado, pelo rock psicodélico e pelas composições clássicas americanas. Os principais membros da banda moram ao norte de São Francisco, CA, no condado de Marin, um local reverenciado entre artistas, surfistas, hippies e músicos. Os membros da banda reverenciam e honram simultaneamente a tradição musical altamente diversificada da Bay Area, que remonta à revolução psicodélica de Haight-Ashbury e a multiculturalidade funk de um Sly & The Family Stone. Fazem parte da empreitada os senhores: Austin Bohlman (bateria), Ian McDonald (guitarra), Ryan Scott (trompete e percussão), Kelly Finnigan (teclado e órgão) e Max Ramey (baixo). Playin & Simple é o primeiro álbum do grupo, e nele encontramos a verve estonteante e eclética que se desdobra virtuosisticamente em ritmos soul-funk, jazz e afrobeat. Tudo numa produção que preferencialmente dá ênfase na organicidade e naturalidade do som ao vivo.

Monophonics - (2007) Playin & Simple:

01 Quiet Riot
02 The Ill Quiver
03 Jinx
04 Lumberjack
05 Ashes
06 Baobab Tree
07 Wrecking Ball
08 Stardust
09 Silver Peso
10 Baobab Remix

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Monophonics

domingo, 22 de setembro de 2019

Speedometer - (2010) The Shakedown


Banda de soul-funk da Inglaterra: eis o Speedometer. Cru, pesado, super orgânico numa pegada quase toda próxima do som ao vivo. The Shakedown é a sua sexta quentíssima bolacha. Neste trabalho temos a seguinte formação: Sting Davies no órgão; Leigh Gracie na guitarra e percussão; Richardo Hindes no baixo; Simon Jarrett no saxofone tenor; Matt McKay no alto saxofone, saxofone barítono e flauta; Neil Penny no trompete; Chris "Professor" Stramer na batera; Matt Wilding na percussão; e várias participações especias de vocalistas especiais. Outro mega grupo para abalar as estruturas de nossos esqueletos com muito balanço e molejo maroto. Essa bolacha apresenta-nos um soul que vai além das fórmulas tradicionais de se fazer esse tipo de música, pois, sem receio de experimentar, lasca combinações que ora desenrolam-se virtuosamente em digressões jazzísticas, ora transformam tudo numa macumbaria percussiva dialogando com algo próximo dum latin jazz. Um disco nervoso, com um groove pesadão e encorpado, com uma batera arregaçando numa quebradeira de ritmo sincopado, e com metais solfejando alegria brilhante.

Speedometer - (2010) The Shakedown:

01 Again And Again [Feat. Natasha Watts]
02 La Nueva Manera [Feat. Snowboy]
03 You've Made Me So Very Happy [Feat. Ria Currie]
04 Lover And A Friend [Feat. Myles Sanko & Ria Currie]
05 Orisha (Bata Interlude) [Feat. Snowboy]
06 Orisha [Feat. Snowboy]
07 The Shakedown (Say Yeah) [Feat. Martha High, Myles Sanko & The Stilhouettes]
08 Rubberneck
09 Dragging Me Down
10 Take Me On
11 Dragging You Down
12 Kool To Be Uncool

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Speedometer

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Sharon Jones & The Dap-Kings - (2005) Naturally


Do blog Women Of The Ghetto: "Sharon Jones nasceu em maio de 1956 e começou a cantar ainda criança em corais de igreja. Segundo algumas pesquisas que fiz, ela sempre teve talento, porém não era reconhecida e por isso tornou-se carcereira de uma penitenciária em Nova York e depois trabalhou também com carro-forte. Em 1996 os Dap-Kings que na época se chamavam Soul Providers se preparam para gravar um disco com Lee Fields, e os produtores precisavam de 3 garotas para fazer backing vocal, e Sharon, como era casada com o saxofonista, havia sido indicada por ele para fazer parte desse tal trio, porém, Sharon questionou: 'Por que três garotas, se eu posso fazer isso sozinha?' E foi aí que ela retornou ao meio musical. Como foi dito na Folha Online: 'Puramente da velha-guarda do soul music, Sharon Jones possui uma voz potente, de alcance profundo, que utiliza para buscar uma certa pureza perdida do soul, timbres que remetem aos clássicos dos selos Motown e Stax'". - De fato, o segundo álbum de Sharon Jones, intitulado Naturallyparece algo vindo de um passado nostálgico.

Sharon Jones & The Dap-Kings - (2005) Naturally:

01 How Do I Let A Good Man Down
02 Natural Born Lover
03 Stranded In Your Love
04 My Man Is A Mean Man
05 You're Gonna Get It
06 How Long Do I Have To Wait
07 This Land Is Your Land
08 Your Thing Is A Drag
09 Fish In The Dish
10 All Over Again

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Sharon Jones & The Dap-Kings

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Chris Joss - (2010) Monomaniacs, Vol. 1


Chris Joss é um produtor e multi-instrumentista francês que até o momento nos presenteou com onze álbuns de estúdio; Monomaniacs, Vol. 1 é o sexto. Experimentos soul-funk setentistas mesclados inteligentemente com modernidades ecléticas e de bom gosto. Chris Joss não decepciona nunca; todos os álbuns dele postados até o momento por aqui são sempre de primorosa qualidade. Satisfação garantida! Prepare-se para dançar alucinadamente, para requebrar-se cheio de swing, e para entrar com força no embalo de baladas frenéticas. Atravesse túneis astrais retrospectivos e mergulhe nas ondas nostálgicas de musicalidade fluídica e hiper flutuante. Cada álbum desse camarada é um novo convite a um viagem muito particular, onde introspecções brisantes complementam-se dialeticamente com extroversões corporais extravagantes. Baixos encorpados; guitarrinhas melosas, aquosas borbulhantes de efeitos wah-wah; teclados progressivos e vintage; ambiências cósmicas; cítaras indianas malemolentes; e batuques sensualíssimos para dar muito fogo no rabo! Sensacional!

Chris Joss - (2010) Monomaniacs, Vol. 1:

01 We Got Some (Part 1 & 2)
02 Optical
03 Kali Flowers
04 Re-Volt
05 Ford Mustard Cutter
06 Keep On Digging
07 Mo Lovin
08 Shafro
09 Backbeating
10 Higway 75
11 Within
12 Jha Mon

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Chris Joss