sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Incognito - (1993) Positivity


Formada pelo senhor Jean-Paul Maunick, a banda britânica Incognito é sem dúvidas uma das mais famosas precursoras do estilo conhecido como acid jazz. Junto com The Brand New Heavies e Jamiroquai, não poderia faltar nesta sequência de postagens que venho fazendo de acid jazz, jazz funk, jazz fusion, soul funk e samba rock. Todos estilos interconectados e intercambiáveis. Com uma carreira longa de sucessos e com uma porrada de discos, o grupo segue firme e forte produzindo e desfilando sua experiência estética pelo mundo. Positivity, o quarto álbum da banda, sintetiza as elucubrações estilísticas do acid jazz. Aqui você encontra toda a gama de características que facilmente são escutadas numa Alpha FM e Antena 1 da vida, rsrsrs. Numa relax, numa tranquila, o groove e o swing gostoso se desenvolvem macios, contemplativos e ascensionais. Gracioso o disco mergulha-nos logo de início numa viagem steviewonderiana profunda e sedutora com a mágica Still A Friend Of Mine (que linha de baixo!) e nos deleita assim até o fim da bolacha. Eis um disco para fazer sua esposa comparecer safadinha hoje à noite! 😘

 Incognito - (1993) Positivity:

01 Still A Friend Of Mine
02 Smiling Faces
03 Where Do We Go From Here
04 Positivity
05 Deep Waters
06 Pieces Of A Dream
07 Talkin' Loud
08 Thinking About Tomorrow
09 Do Right
10 Inversions
11 Better Days (Instrumental Version)
12 Keep The Fires Burning
13 Givin' It Up
14 Still A Friend Of Mine (Acapella)

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Incognito

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Addison Groove Project - (2002) Allophone


Addison Groove Project, banda estadunidense formada por cinco jovens do colégio de Wellesly em Massachussetts, iniciou sua empreitada definindo muito bem sua influência se angariando plenamente na estética jam session das bandas de improviso do funk e jazz. Essa pegada é a que conferimos em Allophone, seu segundo álbum de estúdio. A bolachinha já apresenta um alto grau de maturidade e a firmeza técnica de músicos com objetivos claros nos seus predicativos performáticos. Todo o trabalho equilibra bem as variadas experimentações rítmicas que se desenvolvem dentro do próprio gênero jazz-funk, passando de momentos mais dinâmicos e virtuosos, para outros contemplativos e introspectivos, e ainda arriscando-se em ousadas improvisações. Tudo isso traz um ecletismo interessante que dá o tom de diferenciação ao que costumamos ouvir num disco clássico de jazz-fusion. E o que mais gosto de ouvir em discos desse estilo, aqui estão conscientes de sua importância: maravilhosas linhas melódicas de saxofone. Para quem gosta de algo diferente de vez em quando, eis uma ótima opção. 🎷

Addison Groove Project - (2002) Allophone:

01 Allophone
02 Carpal Tunnel
03 But Still
04 Turning Points
05 Breathe
06 Face To Face
07 Wabadu-Wabuda
08 Hiphopanonamous
09 Another Day
10 Marinate
11 Skewer
12 Just So You Know
13 Canopy
14 Beantown

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Addison Groove Project

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Kung Fu - (2014) Tsar Bomba

 

Orgulhosos de estar firmemente instalados no novo movimento funk, o grupo estadunidense Kung Fu está ligeiríssimo na popularização de sua sonoridade única, onde a fusão de arranjos eletrizantes e intensos se mescla com ritmos altamente dançantes. A formação da empreitada é a seguinte: Tim Palmieri na guitarra e vocal; Robert Somerville no saxofone e vocal; Beau Sasser no teclado e vocal; Chris DeAngelis no baixo e vocal; e Adrian Tramontano na bateria e percussão. Quase todo mundo faz uma linha vocal, mas as maioria da músicas são instrumentais, rsrsrsTsar Bomba é a segunda bombástica bolachinha da banda que não poderia deixar de fazer parte deste blog bendito. Numa união virtuosística de jazz-fusion, jazz-funk e progressive-rock, estes músicos experientes nas artimanhas do tocar muito bem para carOlho, entregam-nos um trabalho poderoso, vívido de swing e porreta no groove. Aqui eles fazem aquela mistura que muito me agrada de malabarismos técnicos digressivos melódicos de guitarra, teclado e saxofone. Dominam a arte performática instrumental e a porrada é bruta! 💥

Kung Fu - (2014) Tsar Bomba:

01 Do The Right Thing
02 Hollywood Kisses
03 Rattlesnake
04 Tsar Bomba
05 Paragon
06 Snaggle
07 Scrab
08 S'All Good
09 Bellatone Intro
10 Bellatone
11 Loose

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Kung Fu

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Afroskull - (2000) Monster For The Masses

 

Afroskull é uma banda estadunidense da cidade de Nova York que produz uma deliciosa mistura de rock, jazz-fusion e soul-funk. Segundo os próprios integrantes, eles fazem um combo de Funkadelic com Black Sabbath; achei a estética deles bem próxima disso mesmo, e já começando pelo nome do grupo que vem deixar bem clara a proposta. Esse híbrido de obscuridades rockísticas com grooves potentes, sem dúvidas, nos apresenta uma singularidade musical de belas composições altamente apreciáveis. Monster For The Masses, o primeiro álbum do grupo, é uma grande viagem soturna e provocante, onde o equilíbrio entre os gêneros musicais de origem e irmandade afro, reúnem-se para mostrar que sua compatibilidade jamais foi um problema. E não contente com isso, a virtuosidade técnica desses camaradas apresenta-se digressivamente em linhas iluminadas de jazz-fusion e progressive-rock do mais alto calibre. Guitarras nervosas, baixo encorpado e batera firme, mesclam-se com malabarismos de saxofones e trompetes quentes. Outro bom disco pra você! 💀

Afroskull - (2000) Monster For The Masses:

01 The Attack
02 Kill Whitey
03 Layers
04 The Obstacle Course
05 Curiosity
06 Radio Alert
07 IT
08 Space Chicken
09 Television Intermission
10 Eat This
11 Theme From Afroskull
12 Beefcake

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Afroskull

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Sinuca De Bico - (2011) Tá Todo Mundo Errado, Menos Eu


Hoje vamos de um samba rock brasileiro criativo e irreverente. Originária de Porto Alegre, Sinuca De Bico é formada por músicos atuantes no cenário nacional desde o início da década de 90 e vêm tocando juntos em outros trabalhos desde 1998. A banda mescla influências aparentemente heterogêneas como Jackson Do Pandeiro, Tom Jobim, Sly And The Family Stone, Jimi Hendrix, Tamba Trio e grupos vocais dos anos 60, como Os Cariocas, criando uma sonoridade bem particular. Como não consegui praticamente nenhuma informação adicional sobre o grupo, não sei dizer se ele ainda está em atividade e se Tá Todo Mundo Errado, Menos Eu é o primeiro trabalho deles ou mais um sequencial da carreira, já que eles começaram nos anos 90. O fato é que descobri o álbum sem querer e posso dizer que ele é um disco bacaníssimo que vale a pena estar por aqui. Com certeza temos uma preciosidade escondidinha na internet que merece o seu destaque. O experimentalismo aqui conseguiu elaborar uma mistura organicamente consistente e divertida ao estilo Curumin. Dê uma conferida sem medo de ser feliz! 😉

Sinuca De Bico - (2011) Tá Todo Mundo Errado, Menos Eu:

01 Tá Todo Mundo Errado, Menos Eu
02 Sinuca De Bico
03 Samba De Dezembro
04 Embora
05 Gol Contra (De Bicicleta)
06 Samba De Novembro
07 Tudo Está Melhor
08 Esquenta Não
09 Faz Meia Hora
10 Sempre
11 Mendigo
12 Contudo
13 Samba De Agosto
14 Raramente Não

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Sinuca De Bico

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

The Brooks - (2016) Pain & Bliss


Excerto adaptado da biografia no site desta banda canadense: Às vezes, você tem que explorar as terras mais frias para descobrir os sons mais ardentes! Graças à sua mistura inteligente de soul e funk, The Brooks confunde os marcadores geográficos. Instrumentistas especializados, liderados por Alexandre Lapointe, criam uma combinação deslumbrante, empolgante e potente. Cinquenta anos de música afro-americana estão condensados ​​na estética da banda. Em seus shows ao vivo e em suas gravações, você pode ouvir a meticulosidade de James Brown, a alegria de D'Angelo, o brilho de Fela Kuti, a abertura intergeracional de Herbie Hancock e o espírito inovador de J Dilla. - Pain & Bliss é o segundo álbum do grupo, e nele o ecletismo estético dentro do próprio gênero soul funk é, de fato, surpreendente. As influências citadas acima formam uma simbiose orgânica muito bem encaixadinhas e misturadas uma na outra. A bolacha toda deslancha uma sonoridade colorida e alegre, virtuosística e performática, com uma pegada que dá um pouquinho a palhinha do que provavelmente acontece ao vivo nos shows dessa rapaziada. 👍

 The Brooks - (2016) Pain & Bliss:

01 Funkyshit
02 Pain & Bliss
03 So Hard
04 What's Cookin'
05 Mama
06 Don't Worry
07 Last Chance
08 Let's Meet Her
09 Play The Part
10 Funk A Lude
11 Funklife

Deguste um fluxo:


Sinta a pegada ao vivo:


Visite a página do artista: The Brooks

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Funkalister - (2013) Funkalister - Vol. 3


Nosso Brasil tem uma variedade de artistas e bandas que praticam a modalidade da música instrumental, que o próprio Brasil desconhece quase que por completo. São tanto músicos de um período clássico, quanto dum período moderno e atual. No âmbito do jazz é uma coleção para abarrotar milhares de playlists. O programa Instrumental SESC Brasil tem feito há anos um excelente trabalho de divulgação deste tesouro que é a música instrumental brasileira. Este humilde blog aqui, também tem trazido uma coisa ou outra de vez em quando. E hoje, trago-lhe a maravilhosa banda gaúcha, Funkalister, com o seu exuberante e majestoso terceiro álbum, Funkalister - Vol. 3. Com influências do rock, jazz, funk setentista e do bom e velho samba, o grupo traz um mix virtuosístico tocado com perícia técnica e numa produção de alta qualidade que deu o brilho exato para as suas composições. A bolacha tem um ritmo e fluidez magníficos; um ecletismo inteligente e maduro nas abordagens estilísticas que dão extrema vivacidade e alegria em momentos que muito nos lembram a folia dum Tim Maia. Mas que delícia!

Funkalister - (2013) Funkalister - Vol. 3:

01 Voando Alto I
02 Resgate Do Burro
03 16 De Agosto
04 Coisa De Mister
05 Atraso Verdade
06 O Velho Mar
07 Evitando A Fadiga
08 Tema Para Niki Lauda
09 De Bico Fechado
10 Não Tenho É Sorte
11 Detetive Silas
12 Voando Alto II

Deguste um fluxo:


Apresentação no Instrumental SESC Brasil:


Visite a página do artista: Funkalister

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

The Brand New Heavies - (1990) The Brand New Heavies


A banda britânica The Brand New Heavies, sem dúvidas, é uma das mais famosas e bem sucedidas do chamado acid jazz. A experiência do grupo vem dos saudosos anos oitenta para cá, e neste percurso, vem deixando uma vasta discografia diversificada, refinada e de grandes sucessos. A banda passou por várias mudanças de formação durante todo este período, o que dum ponto de vista mais técnico, pode ter contribuído para as metamorfoses estilísticas e estéticas de suas composições. Junto com Jamiroquai, Incognito, Count Basic, Young Disciples e outros, apresentaram ao mundão a mistura estonteante de soul, funk, disco e jazz, que logo o marketing rotulou como acid jazz. Este álbum auto intitulado é o primeiro dessa rapaziada, e o escolhi preferencialmente para esta postagem por ter uma característica peculiar aos trabalhos posteriores do grupo: ser deliciosamente mais instrumental do que cantado. Aqui o espaço para o improviso e experimentação teve seu momento maior de espontaneidade e desenvoltura. Nada me agrada mais do que a apreciação dum bom desempenho técnico e virtuoso da parte instrumental.

The Brand New Heavies - (1990) The Brand New Heavies:

01 BNH
02 Gimme One Of Those
03 Dream Come True
04 Put The Funk Back In It
05 People Get Ready
06 Ride In The Sky
07 Sphynx
08 Stay This Way
09 Shakedown

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: The Brand New Heavies

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

New Jersey Kings - (1995) Stratosphere Breakdown


No segundo trabalho de estúdio intitulado Stratosphere Breakdown dos camaradas do New Jersey Kings, podemos atestar que capricharam um pouco mais na capa do disco, rsrsrs. Como dito anteriormente numa outra postagem aqui sobre o New Jersey Kings, o grupo possui como líder o senhor James Taylor, cuja experiência nos paranauês do acid jazz nos obriga a ouvir toda sua excelente discografia. A bolacha carrega o selo da Acid Jazz Records, então, tenha respeito, pois a apreciação estética está garantida. O álbum é de 1995 e ainda traz o vigor e a atualidade dum ritmo universal: o jazz. A pegada é aquela bem orgânica onde cada linha instrumental está bem clara e límpida, potente e arrebatadora, e também fazendo incursões audazes nas praias do jazz fusion e soul funk. Aos apreciadores, eis mais um prato cheio de solos de saxofone, flauta e teclado Hammond. Fantásticos e ardentes dedilhados em melodias multicoloridas emergindo de linhas progressivas sobre uma base firme e carimbada no groove. Uma bolachinha especial para você começar bem a sua semana neste mundo cada vez mais distópico.
 
New Jersey Kings - (1995) Stratosphere Breakdown:

01 Dream Waves
02 On Or Off
03 Green Screen
04 Smokin'
05 Les Joies De L'Amour
06 Stoned On Denmark Street
07 Super Seven
08 Stratosphere Breakdown

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista:  New Jersey Kings

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Electro Deluxe - (2010) Play


Electro Deluxe é um grupo francês que mistura jazz, funk e hip-hop com influências que vão de Herbie Hancock à Buckshot LeFonque via Meshell Ndegeocello. Apesar do "electro" no nome, a sonoridade da banda é genuinamente 100% orgânica e qualquer efeito eletrônico passa despercebido em micro detalhes em passagens esporádicas. Elementos eletrônicos eram mais presentes no primeiro álbum da banda, Stardown. Play é o terceiro extraordinário álbum do grupo, e que desta vez veio recheado de participações especiais dando uma vivacidade orgânica ainda muito maior a sua sonoridade. A virtuosidade instrumental está claramente garantida em certeiros malabarismos técnicos dignos de quem se influencia pelo jazz. São quatorze faixas de estupendo acabamento estético distribuídas em músicas com  participações especiais que cantam de hip-hop à inebriantes acid jazz, e, minhas outras favoritas, músicas totalmente instrumentais que desfilam habilidades melódicas multicoloridas. Pode chegar chegando nesta preciosidade e dar o play, pois tenho certeza de que é diversão garantida para este seu Domingo!

 Electro Deluxe - (2010) Play:

01 Play
02 Please Don't Give Up [Feat. Ben l'Oncle Soul & HKB Finn]
03 Black And Bitter [Feat. James Copley]
04 California
05 Between The Lines [Feat. Ben l'Oncle Soul & 20Syl]
06 Let's Go To Work [Feat. Gaël Faye & James Copley]
07 Mousse
08 Where Is The Love [Feat. Ben l'Oncle Soul]
09 Old Stuff
10 Fine [Feat. NYR]
11 Talking About Good Love... [Feat. NYR]
12 ...Talking After Good Love [Feat. NYR]
13 Chasseur De Têtes
14 Sorry [Feat. NYR]

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Electro Deluxe

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Simone Mazzer & Cotonete - (2017) Simone Mazzer & Cotonete


Jornal Do Brasil: "De um lado uma cantora de voz potente, visceral com o que escolhe cantar (sobretudo no palco) e cujo surgimento na cena musical foi muito festejado. Do outro lado, oito instrumentistas franceses que, dez anos atrás, uniram-se para jam sessions e acabaram formando um grupo devotado ao jazz, funk e ao laid back. A cantora em questão é Simone Mazzer, laureada em 2016 com um Prêmio Da Música Brasileira na categoria Revelação e indicada também na categoria Cantora Pop-Rock. E o grupo é o Cotonete, que, sem falsa modéstia e certo bom humor, se apresenta como a melhor banda de jazz-funk dos anos 70 no século XXI. E o encontro entre esses dois nomes resulta num disco diferente daquilo que ambos já fazem – e do que se esperava de Mazzer, sobretudo. Suingado, dançante e  também dolorido e apaixonado. [...] O álbum resulta numa declaração de amor (e de filiação) ao suingue da música negra que sacode o planeta de meados dos anos 70 para cá. É vintage sem ser datado. Saudosista sem ser retrógrado. Um álbum que tem tudo para cativar quem se interessa pelo que é feito hoje em matéria de música no mundo. É apurar os ouvidos e aumentar o volume no som".

Para ler a resenha inteira, entre neste link: Jornal Do Brasil

Simone Mazzer & Cotonete - (2017) Simone Mazzer & Cotonete:

01 Se Você Pensa
02 Je Dois M'En Aller
03 Pipoca Moderna
04 Kriola
05 L'Amour À La Plage
06 É Que Nesta Encarnação Eu Nasci Manga
07 Eu Bebo Sim
08 Comment Te Dire Adieu
09 Bachelorette
10 Onda

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Simone Mazzer & Cotonete

Siga o fluxo!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

The Budos Band - (2020) Long In The Tooth

 
Comentário do site Original Pinheiros Style: "Os nova-iorquinos da Budos Band acabam de lançar o mesmo disco pela sexta vez. Mas calma aí, meu caro entusiasta do som da banda; isso não é necessariamente uma crítica. Bom, de certa forma, é. O que não significa que o conteúdo aqui seja fraco. Au contraire, o sexto episódio da série da trupe de músicos do Brooklyn que fritam em instrumentos e estúdios 100% analógicos é tão vigoroso quando os anteriores, e isso é um sopro de frescor (com o perdão da metáfora mal utilizada, já que metade do combo faz uso de instrumentos de sopro) num pós-mundo em que é cada vez mais difícil ver - e ouvir - esse estilo de som. Long In The Tooth traz onze faixas instrumentais (praxe da Budos), hipnóticas, de pique cinematográfico, cheias de metais, moogs, guitarras e linha de baixo marcando a porra toda, do fim ao início. O sistema de gravação segue analógico, e o som da Budos segue reverenciando os anos 70. Ouve aí, e vê se faz sentido" - Sim, meu camarada, o som dessa rapaziada do groove soturno continua com o mesmo tradicionalismo de sempre e sempre muito bom. Vale a pena!
 
The Budos Band - (2020) Long In The Tooth:

01 Long In The Tooth
02 Sixth Hammer
03 Snake Hawk
04 Dusterado
05 Silver Stallion
06 Haunted Sea
07 The Wrangler
08 Gun Metal Grey
09 Mierda De Toro
10 Budonian Knight
11 Renegade

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: The Budos Band

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Ed Motta - (1997) Manual Prático Para Festas, Bailes E Afins - Vol. 1


80minutos: "Eduardo Motta [...] é um cantor, compositor e produtor musical carioca que é sobrinho do também cantor Tim Maia e primo do cantor Léo Maia. Teve sua voz reconhecida, como a 39ª, entre As 100 Maiores Vozes Da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil. Carioca, desde pequeno ouvia música disco, soul e funk, inclinando-se mais tarde para o rock, de que tornou-se profundo conhecedor na época. Participou como vocalista da banda Kabbalah, de hard rock, com influências de Deep Purple, Black Sabbath e outras bandas dos anos 70. [...] Ainda na adolescência abandona os estudos para dedicar-se à música, agora fascinado pela música negra. Foi DJ e produziu o fanzine 'Curto Circuito' sobre o assunto, até conhecer, em meados dos anos 80, o guitarrista Luiz Fernando Comprido, com quem mais tarde formou o 'Expresso Realengo', mais tarde rebatizado como Conexão Japeri, e gravou o primeiro disco, em 1988. [...]" -  Manual Prático Para Festas, Bailes E Afins - Vol. 1 é o quarto álbum do Ed Motta, e apesar do próprio cantor não gostar muito dele, é, de fato, um disco maravilhoso de acid jazz brasileiro!

Para ler uma resenha mais bem elaborada e detalhada, visite o site: Discos Essenciais.

Ed Motta - (1997) Manual Prático Para Festas, Bailes E Afins - Vol. 1:

01 Daqui Pro Méier
02 Vendaval
03 Fora Da Lei
04 Lustres E Pingentes
05 Birinaite
06 Por Você Ser Mais
07 Como Dois Cristais - Música Incidental Jah Dread
08 A Flor Do Querer
09 Dias De Paz
10 A Loja Do Subsolo
11 Luna E Sera
12 Mentiras Fáceis
13 Falso Milagre Do Amor
14 Quais Serão Meus Desejos?
15 Cartão De Visita
16 Falso Milagre Do Amor (Versão Metais Em Brasa)

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Ed Motta

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Soul Jazz Unit - (2013) Old School Recipes


O trio italiano Soul Jazz Unit nasceu em 2012 a partir de uma ideia do guitarrista e produtor Pierluigi Masciarelli que, junto com Emiliano Pari (órgão Hammond e voz) e o baterista Marcello Surace, deu início a este projeto musical fundindo a linguagem do jazz com o rhythm & blues, gospel e funk. Durante os primeiros shows, a banda se concentra principalmente em adquirir um som original, arranjando padrões retirados do repertório do soul-jazz dos anos 60: mestres como Cannonball Adderley, Horace Silver, Grant Green, Wes Montgomery, Jimmy Smith, Lonnie Smith, Jack Mcduff, George Benson e Sonny Stitt. Após o lançamento de seu primeiro álbum em 2013, Old School Recipes, com a Irma Records, o trio continua seus shows em clubes e festivais italianos, incluindo Atina Jazz em julho de 2014. Old School Recipes é o mais puro refinamento técnico e virtuosístico. Num econômico minimalismo de integrantes e instrumentos, o álbum nos apresenta uma sequência de dez faixas maduras e sóbrias, com improvisos refletindo a alta experiência dos músicos e a paixão pelos memoráveis clássicos do jazz.

 Soul Jazz Unit - (2013) Old School Recipes:

01 Pentatonic
02 Shark Tale
03 Welcome To Florida
04 Love Having You Around
05 Your Is The Light
06 Need Your Funk (Feat. Franco Marinacci)
07 Red Barón (Feat. Eric Daniel)
08 Afro (Feat. Franco Marinacci)
09 Rhymecar
10 Summertime

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Soul Jazz Unit

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Jamiroquai - (1999) Synkronized


Novamente neste mês, começo com uma postagem de entrada com o excelente grupo britânico de acid jazz, Jamiroquai. Um dos mais famosos e melhores do estilo. A virtuosidade técnica e a belezura estética estão sempre presentes nos seus trabalhos executados com acabamentos primorosos e criatividade eclética. Synkronized é o seu quarto álbum e o meu favorito; apesar dele não ser o mais aclamado. Percebe-se aqui uma transição de elementos que já vinham sendo trabalhos em Travelling Without Moving, como a incorporação de efeitos eletrônicos unidos à organicidade dos dois primeiros discos. Este é um álbum onde sentimos uns grooves mais bombadões, umas pegadas mais rock'n'roll, e uma ambiência pujante de danceterias e clubes noturnos. Só a música de abertura, Canned Heat, já nos dá vontade de sair correndo dando piruetas e malabarismo corporais para todos os lados. O ritmo vibrante, brilhante e dançante é mantido com maestria por todo o desenrolar da bolacha, e alguns outros momentos de viagens brisantes complementam com delicadeza e introspecção reflexiva um álbum inesquecível.

 Jamiroquai - (1999) Synkronized:

01 Canned Heat
02 Planet Home
03 Black Capricorn Day
04 Soul Education
05 Falling
06 Destitute Illusions
07 Supersonic
08 Butterfly
09 Where Do We Go From Here?
10 King For A Day
11 Deeper Underground

Deguste um fluxo:



Supersônico:


Rei por um dia:


E minha música favorita desses camaradas:


Visite a página do artista: Jamiroquai