quarta-feira, 30 de junho de 2021

Airto Moreira - (1973) Fingers


Woodstock Sound: "Fingers foi o terceiro álbum de Airto Moreira nos Estados Unidos, e um dos mais importantes de sua carreira. O álbum tinha a formação de Airto Moreira na percussão, bateria e voz, Flora Purim nos vocais, David Amaro na guitarra, Hugo Fattoruso nos teclados e gaita, Jorge Fattoruso na bateria, e Ringo Thielmann no baixo. Foi produzido por Creed Taylor (que produziu discos de Tom Jobim e João Gilberto) e lançado pelo selo CTI. O álbum é algo meio diferente do que ele fazia antes, passava de latin jazz [...], jazz rock, funk e claro, as influências brasileiras dele e de Flora. Lá fora já foi dito como 'progressive jazz', álbum muito bem visto na Europa, inclusive seria o álbum aonde ele marcaria o seu amadurecimento como músico após ter tocado com feras como Hermeto, Miles, Hendrix, Chick Correa. No Uruguai é visto não apenas o álbum de Airto, mas também a primeira gravação da banda OPA, banda dos Fattoruso, Ringo Thielmam e de David Amaro, até porque Hugo Fattoruso compôs metade das músicas do álbum. Eles também participam de gravações do disco solo da Flora Purim". 

 Airto Moreira - (1973) Fingers:

01 Fingers (El Rada)
02 Romance Of Death
03 Merry-Go-Round
04 Wind Chant
05 Parana
06 San Francisco River
07 Tombo In 7/4

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terça-feira, 29 de junho de 2021

Ikebe Shakedown - (2019) Kings Left Behind


Há uns dez anos, Ikebe Shakedown começou a expandir e experimentar gostoso nos limites da música instrumental. Cada nova faixa e set ao vivo os levou mais fundo na combinação dos elementos primordiais do soul funk dos anos 70, e isso com um estilo psicodélico cru aliado a vibes de trilhas sonoras cinematográficas de faroeste com ritmos poderosos e melodias crescentes. Agora, com seu lançamento mais recente, Kings Left Behind, a banda está dando aos ouvintes mais mistério e majestade do que nunca. O álbum apresenta todo o grupo colaborando para produzir faixas que entregam impressões amadurecidas onde a experiência e sapiência do tempo trazem sobriedade e uma eloquência estilística compacta e autossuficiente. Guitarras oníricas e melodias de metais exuberantes e arranjos de cordas capturam a imaginação e nos propõem viagens à terras longínquas. O álbum foi gravado pelo baixista do Ikebe, Vince Chiarito, no Hive Mind Recording, atual base de comando da banda, onde o trabalho com mais experimentações em novas texturas e sons constroem um gênero que eles definem como instrumental soul. 👍

 Ikebe Shakedown - (2019) Kings Left Behind:

01 Not Another Drop
02 Unqualified
03 The Witness
04 Mary's Corner
05 Horses
06 Hammer Into Anvil
07 Over My Head
08 No Going Back
09 Kings Left Behind
10 Not Another Drop (Reprise)

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Brownout - (2020) Berlin Sessions


Os estadunidenses do Brownout jamais brincam em serviço. Não há nada produzido por estes camaradas que não seja coisa finíssima de alta qualidade. Um grupo de nove integrantes formado há dezesseis anos por membros da orquestra de revivescência latina vencedora do Grammy, Grupo Fantasma, se tornou uma força musical própria. Depois de ganhar três Austin Music Awards, a banda continuou a produzir música que é firmemente progressiva, evocando as influências clássicas de artistas como WAR, Cymande e FunkadelicBerlin Sessions é sétimo álbum de estúdio dessa rapaziada e o seu mais recente trabalho. É a mesma pegada de antes já comentada muitas vezes aqui: balanço, swing, groove, batucada, experimentalismo, estética refinada, requintada e madura. Entretanto, Berlin Sessions parece nos trazer também ambientações mais desérticas e desoladas típicas da região do Texas, de onde a banda é natural. Os elementos latinos aqui assumem um ar mais soturno e psicodélico, e trazem um viés mais experimental ao estilo trilha sonoras road movies para a bolacha. Confira! 🌵

 Brownout - (2020) Berlin Sessions:

01 Somewhere To Go
02 Naìn
03 Seamus
04 Fill My Cup
05 The Zealot
06 Upon This Rock
07 You've Got To Change
08 Hold Your Way
09 Brownie
10 In Between
11 After November
12 Illusión (Bonus Track)
13 West Coast (Bonus Track)

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sábado, 26 de junho de 2021

Electro Deluxe - (2013) Home


Electro Deluxe é um grupo francês que mistura jazz, funk e hip-hop com influências que vão de Herbie Hancock à Buckshot LeFonque via Meshell Ndegeocello. Apesar do "electro" no nome, a sonoridade da banda é genuinamente 100% orgânica e qualquer efeito eletrônico passa despercebido em micro detalhes em passagens esporádicas. Elementos eletrônicos eram mais presentes no primeiro álbum da banda, Stardown. Home é o quarto e espetacular álbum de estúdio do grupo. A virtuosidade instrumental está claramente garantida em certeiros malabarismos técnicos dignos de quem se influencia pelo jazz. Show de bola do início ao fim, com doze faixas lindamente complementares passando por canções com a participação do vocalista James Copley que brilha ofuscantemente em inebriantes passagens soul jazz, e, minhas outras favoritas, músicas totalmente instrumentais que desfilam habilidades melódicas multicoloridas. Este é mais um disco que te conquista já na primeira audição; a qualidade da bolacha é atestada de imediato. Pode chegar chegando nesta outra preciosidade, pois não se arrependerá em momento algum! 💖

 Electro Deluxe - (2013) Home:

01 Devil
02 Showdown
03 Free Yourself
04 Twist Her
05 The Ring
06 G-Force
07 Smoke
08 Ground
09 Turkey
10 Blacktop River
11 Rise Up
12 Comin' Home

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Five Alarm Funk - (2017) Sweat


Com certeza os canadenses do Five Alarm Funk já entraram para absolutamente ficar no hall das minhas bandas favoritas de todos os tempos. Excelente! Os caras nunca fazem um disco ruim! É só preciosidade estonteante! Sweat é o sexto álbum de estúdio dessa rapaziada. Mantendo a qualidade sempre em alta e sem deixar a peteca cair, temos aqui mais um discaço fodástico do carOlho! Jazz funk brutal executado com a mesma maestria, tecnicidade e virtuosismo performático de sempre. Metais solfejadores de melodias poderosas e ascensionais, groove, swing, criatividade, liberdade imaginativa em canções com muita atitude. Já de início somos fisgados pela força hipnotizadora da faixa de abertura Widowmaker, que como muito atrevimento lança frases melódicas em riffs altamente viciantes. Duvido você não querer repetir essa música várias vezes depois. A bolacha se mantém firme, não arreda o pé, e segura o ritmo e nível durante toda a performance. O disco todo parece uma maravilhosa trilha sonora de filmes de ação policial, cheio de passagens energéticas e contagiantes. Vem, pode confiar no trabalho desses camaradas! 👑

Five Alarm Funk - (2017) Sweat:

01 Widowmaker
02 DDPP
03 Sweat
04 Capital City
05 Ill Wind
06 Iceberg
07 Freight Train
08 Power Of Funk
09 Humans
10 Gods (May The Funk Be With You)
11 Hot Damn
12 10,000 Scarabs

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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Down To The Bone - (2007) Supercharged


Down To The Bone é uma banda legal pra caceta! Faz um acid jazz diferentão, coloca elementos em sua sonoridade que não são lá inovadores, porém belamente performáticos e criativos. Combinam efeitos com maestria técnica e imaginativa. Hoje lhe trago o interessantíssimo sétimo álbum do grupo, Supercharged. Foi paixão arrebatadora à primeira ouvida! Provavelmente este é o disco mais peculiar da banda, já que nele os artistas quase que abandonaram os suaves experimentalismos eletrônicos e caíram de cabeça numa proposta plenamente orgânica com grande força e influência do jazz funk. Até acho que essa deveria ser a linha que eles poderiam ter mantido para sempre. Quanto groove, swing e performances instrumentais lindas e virtuosas! Tudo o que gostamos! As sessões de metais e sopros são um desfile melódico à parte: que solos e mais solos contagiantes e alto astral! É uma faixa melhor do que a outra e impossível dizer qual a melhor, mas me arrisco a dizer que é a deliciosa Funkin Around. Uma bolachinha empolgante para animar o meio da sua semana. Tchau! 🚗

 Down To The Bone - (2007) Supercharged:

01 Supercharged
02 Funkin Around
03 Parkside Shuffle
04 Cosmic Fuzz
05 Smile To Shine [Feat. Hil St. Soul]
06 Electric Vibes [Feat. Roy Ayers]
07 Greedy Fingers
08 Shake It Up [Feat. Corrina Greyson]
09 Space Dust
10 Hip City
11 Make It Funky

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

The Rebirth - (2002) This Journey In


Trazendo uma pegada clássica e pop do acid jazz, hoje temos os estadunidenses do The Rebirth para suavizar nossa semana com canções esvoaçantes, flutuantes e etéreas. Seguindo uma linha mais tradicional do gênero, combina elegantemente e com maestria os elementos primários do soul, hip-hop, jazz e funk. Influências de Soul II Soul, Brand New Heavies e Earth, Wind & Fire são evidentes em composições que respiram o tradicionalismo do acid jazz. De fato, This Journey In, o primeiro álbum do grupo, é uma viagem relaxante e descontraída, repleto de passagens contemplativas e introspectivas, calmo, delicado e ao mesmo tempo com forte groove e swing, e acenando em diversos momentos para a bossa nova brasileira. Uma bolachinha gostosa para aqueles momentos em que você deseja desligar-se absolutamente da realidade pé no saco e só ficar de boas na solitude introvertida admirando horizontes bucólicos. Em alguns minutos a atmosfera trip-hop aparece para dar aquele ar mais soturno a essa fluência extática e nos entorpecer ainda mais. Um disco modernoso com jeitão de clássico! 😎

 The Rebirth - (2002) This Journey In:

01 This Journey In
02 Stray Away
03 Mark Of His Ways
04 Shake It (Feel The Same)
05 Common Ends
06 Talking Me Down
07 Sinkin'
08 Walk Talkin' Mizell (Until We Meet Again)
09 Got Your Madness
10 Every Body Say Yeah
11 Revolving Door

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terça-feira, 22 de junho de 2021

The Funky Knuckles - (2019) Delicious


Começo a formular uma teoria esdrúxula de que quanto mais feia e meia-boca a capa dum disco, mais foda e fenomenal é a musicalidade da parada. Se é verdade verdadeira, não sei, mas isso serve perfeitamente para esta bolachinha de hoje. The Funky Knuckles, banda estadunidense, se auto define da seguinte forma em sua página do Bandcamp: uma orquestra de world-jazz clássico composta por super-homens cibernéticos geneticamente aprimorados e onde seus ritmos alucinantes e sua complexidade harmônica abalarão sua frágil psique e o deixarão sentindo-se afogado numa poça de leite fresco de lhama. Bem, não foi exatamente assim que me senti ao ouvir Delicious, rsrsrs, o quarto álbum do grupo, no entanto, posso dizer que é de fato um discaço da bodega! Também curti! Mas é claro, falo dum disco para quem aprecia malabarismos técnicos performáticos virtuosísticos. Disco para quem curte instrumentalização digressiva e escalonada em miríades de melodias. E tudo isso num transbordante puta groove pesadão jazzístico e experimental. Pode chegar, pois o arrebatamento estético aqui está garantido! 🎷

 The Funky Knuckles - (2019) Delicious:

01 Llamas Of The Sea
02 Blue
03 Nothing Compares To This
04 Tooth
05 Megaboss
06 Knuckaround
07 Stormcrow
08 Life Minor
09 Jar Of Shadows
10 Digital Compromise

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

The Souljazz Orchestra - (2017) Under Burning Skies


Basta dar o play em algum disco do The Souljazz Orchestra, e parece que todo e qualquer resíduo de problema encrustado na mente, sofre um instantâneo processo de autocombustão. Tudo é incendiado pelo poder fulminante duma alegria sonora imponente. Na sonoridade dessa rapaziada não transparece só alegria, mas também muita sobriedade, elegância e mão firme, numa precisão técnica que alia virtuosidade e simplicidade na medida certa. Não subestime o poder dessa banda, é uma das melhores do gênero afrobeat e jazz. Sempre inovando e trazendo outros elementos para a sua sonoridade, desta vez os camaradas canadenses também se aventuraram na mistura dum estilo tropical, boogie e electro funk. O que já era bombado de muito groove, swing, balanço e dança, ficou ainda mais quente e arretado. Under Burning Skies, o oitavo álbum do grupo, é a manifestação da experiência, criatividade e ousadia de quem sabe brincar com muito estilo na arte que domina. Ritmos calientes, latinos, tropicalíssimos, fundem-se a um afrobeat modernoso e novos coloridos sonoros se esparramam fluidicamente. 🌴

 The Souljazz Orchestra - (2017) Under Burning Skies:

01 Dog Eat Dog
02 Lufunki
03 Is Yeelyel
04 Oublier Pour Un Jour
05 Under Burning Skies
06 Holla Holla
07 Adawe Boogie
08 Sorrow Fly Away
09 Tambour À Deux Peaux
10 Aduna Jarul Naawo

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Papa Grows Funk - (2001) Doin' It


Papa Grows Funk é uma banda de soul-funk de New Orleans, Louisiana. Fundada pelo vocalista John "Papa" Gros no início de 2000, desenvolvendo-se a partir de uma série de jam sessions de segunda à noite dirigidas por Gros no Maple Leaf Bar de New Orleans. Gros convidava alguns amigos para tocar, e as jams improvisadas se tornaram um elo comum para um punhado de músicos, incluindo o guitarrista June Yamagishi, o saxofonista Jason Mingledorf, o baixista Marc Pero e o baterista Jeffery "Jellybean" Alexander, que agora compõem a formação do grupo. O que é ótimo sobre o seu álbum de estreia Doin’ It, é que, embora estejam firmemente enraizados na tradição do funk, eles não têm medo de se aventurar no rock, blues ou até mesmo em territórios mais pantanosos e experimentais. Essas incursões fora da linguagem funk não são meros caprichos, mas composições totalmente desenvolvidas e tocadas com imaginação, zelo e maturidade. Temos aqui um daqueles trabalhos que é para você pegar sua cervejinha, ficar de boas no conforto de sua casinha e relaxar voando longe com as tecnicidades performáticas. ⭐

 Papa Grows Funk - (2001) Doin' It:

01 Pass It!
02 In The Weeds
03 Junker Man
04 Chank
05 Dimples
06 Chop
07 Ridin' Thru The Mountains
08 Thump
09 I Got The Blues Over You
10 Mardi Gator
11 Slyncopate
12 Fire In The Garage
13 Who's Knockin At Your Door
14 Doin' It

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

The RH Factor - (2003) Hard Groove


Roy Hargrove foi um trompetista estadunidense ganhador do Grammy que conviveu e trabalhou com muitos dos grandes homens do gênero. Com uma discografia abarrotada de clássicos, nem tudo era somente jazz para Hargrove, já que entre seus projetos paralelos está o experimentalista The RH Factor, com o qual ele lançou três álbuns. Hard Groove foi a primeira bolacha deste projeto tão interessante. Aqui se convoca o natural experimentalismo jazzístico mais o fluxo urbano do hip-hop e o calor, groove e swing dos ritmos funk e soul. A isto acrescente um desfile de colegas que colaboram nas diferentes faixas do álbum. Neste sentido, The RH Factor é um projeto com uma dinâmica semelhante a do Gorillaz em que os membros permanentes são o mínimo possível, dando lugar a que cada nova apresentação ou álbum seja um encontro aleatório de colaboradores. O resultado, como sempre, é uma mistura bastante interessante. Você pode ouvir canções como Pastor T, o fluxo imparável de Common Free Style, Poetry e a maravilhosa Forget Regret. A música deste grande projeto é puro sabor e tempero para a alma! 🎺

 The RH Factor - (2003) Hard Groove:

01 Hardgroove
02 Common Free Style
03 I'll Stay
04 Interlude
05 Pastor 'T'
06 Poetry
07 The Joint
08 Forget Regret
09 Out Of Town
10 Liquid Streets
11 Kwah-Home
12 How I Know
13 Juicy
14 The Stroke

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terça-feira, 15 de junho de 2021

Liquid Soul - (2002) Evolution


Extrato do Wikipédia: "Liquid Soul é uma banda de jazz contemporâneo de Chicago, Illinois que se destaca por misturar elementos de música eletrônica com o acid jazz, recebeu diversos prêmios e entre os mais destacados está o fato dela ter sido nomeada em 2000 para Grammy Award For Best Contemporary Jazz Album. Fundada em 1993, tem tocado por mais de 42 estados desde então e se apresentando como uma banda junto a outros músicos talentosos, passando por países como Canadá, Japão, mais Alemanha, Turquia, México e Brasil" - Evolution é o quarto álbum do grupo e nele o jazz funk é explorado sem barreiras. Traz canções com melodias irresistíveis e dançantes, experimentações que flertam com o hip hop e o technoLiquid Soul não economiza no groove e desde a primeira faixa inaugura com força o que promete desenvolver profissionalmente em toda a bolacha: virtuosidade instrumental com perícia técnica esbanjada com orgulho e mérito. O disco apresenta uma atmosfera otimista e contagiante que nos conduz firme, forte, sóbrio e contente por toda uma deliciosa audição. 😘

 Liquid Soul - (2002) Evolution:

01 Action Jackson
02 Sun Ra
03 La La
04 Nina's In Jail
05 I Was Meant To Be Rich
06 Bossa Interlude
07 Mercedes
08 This & That
09 Soul
10 Mean Machine
11 Rage Experiment
12 The Lonely Bull

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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Solsonics - (1993) Jazz In The Present Tense


Em 1991, o baixista Jez Colin e o percussionista Willie McNeil formaram o interessante jazzístico grupo Solsonics, vindo do experimentos independentes da cena underground de Los Angeles, EUA. Parece que Jazz In The Present Tense é o seu único álbum lançado, e seguindo a estilística experimental dos anos 90, o trabalho traz um charmoso acid jazz com pinceladas singelas de hip-hop, reggae, latin jazz e soul funk. A pegada aqui é suave, tranquila, moderada, sem pressa em fluxos e balanços reconfortantes. Virtuosidades solísticas em solfejos melódicos esvoaçantes aqui também se apresentam para elevar sua imaginação a voos estratosféricos contemplativos. Flautas, trompetes e percussões se unem a scratches, grooves e pianos, formando uma suruba hiper eclética de sonoridades contagiantes. Apesar de ser um disco de trintas anos de idade, a sua estética e força continuam atualizadas e agradáveis. Impossível não cair gostoso em seu balanço relaxante e introspecção brisante que nos conduzem por viagens reflexivas e flutuações apaziguadoras da alma. 

 Solsonics - (1993) Jazz In The Present Tense:

01 Jazz In The Present Tense
02 Keep The Rhythm Strong
03 Montuno Funk
04 Blood Brother
05 Daddy Love
06 Ascension
07 Red Clay
08 So Much More Together
09 Now This How We Do It
10 Inside Is A Stride
11 Morning After Paradise
12 Mountain Man

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quarta-feira, 9 de junho de 2021

James Taylor Quartet - (1993) Supernatural Feeling


Reitero: todos os trabalhos do James Taylor Quartet merecem ser atentamente ouvidos. É só bolacha coisa finíssima! James Taylor é um músico britânico e, obviamente, o líder do quarteto que tem o seu nome. Com anos e anos de experiência, numa empreitada que iniciou-se em meados dos anos oitenta, é também considerado um dos grandes precursores do acid jazz. A formação atual da parada conta com James Taylor no órgão Hammond, Mark Cox na guitarra, Andrew McKinney no baixo e Pat Illingworth na batera; e como músico convidado, às vezes também se tem a vocalista Yvonne Yanney. O quarteto é muito reconhecido por suas extraordinárias e bem qualificadas performances ao vivo, onde a virtuosidade técnica mostra o seu nível de competência e habilidade. Supernatural Feeling é o sexto álbum de estúdio da trupe, e nele temos uma pegada forte de acid jazz, jazz-fusion e funk, numa mistura arrebatadora e majestosa de malabarismos melódicos em arranjos e solos ricos no groove e swing. O álbum é da década de noventa, mas a força dele continua atualíssima e potente. Esvoaçante e sobrenatural! 👻

 James Taylor Quartet - (1993) Supernatural Feeling:

01 We Need Each Other
02 Got To Get To Know You
03 Higher World
04 Supernatural Feeling
05 Hope And Pray
06 Slow Dive
07 Sunshine Of Your Smile
08 See A Brighter Day
09 Spirit Of The Sun
10 Tell It Like It Is
11 JLover Let Me Stay
12 Moonstone
13 Iron Arm
14 Love The Life

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segunda-feira, 7 de junho de 2021

Michael Jackson - (1987) Bad



Miojo Indie: "Michael Jackson não queria errar. Com Thriller (1982) se transformando no álbum mais vendido de todos os tempos, foi preciso tempo até que o cantor se mostrasse capaz de produzir outra obra de efeito e grandeza similar. Não por acaso, Bad, sétimo registro solo do artista, precisou de cinco anos até ser concluído, espera compensada com um dos catálogos mais marcantes de toda a carreira do músico. São nove singles recebidos de forma eufórica pelo público [...], acervo que posicionou Jackson com destaque no topo das paradas de sucesso por mais de dois anos. Raivoso e enérgico, fazendo valer o título do próprio trabalho, Bad confirma a versatilidade do cantor, capaz de fragmentar o R&B/Soul em diferentes peças eletrônicas, espalhando vozes e arranjos – mais uma vez comandados por Quincy Jones – de forma urgente, sempre pegajosa. Da abertura ao fechamento, difícil escapar das artimanhas de Jackson, provocativo e ainda mais íntimo do panteão da música pop, confirmando que todo o sucesso conquistado no álbum de 1982 ainda estava longe do fim". 😠

Para ler a resenha inteira, entre neste link: Miojo Indie

 Michael Jackson - (1987) Bad:

01 Bad
02 The Way You Make Me Feel
03 Speed Demon
04 Liberian Girl
05 Just Good Friends [Feat. Stevie Wonder]
06 Another Part Of Me
07 Man In The Mirror
08 I Just Can't Stop Loving You [Feat. Siedah Garrett]
09 Dirty Diana
10 Smooth Criminal
11 Leave Me Alone

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Pega fogo!


Minha favorita deste álbum!


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link foi derrubado, então, compre o disco!