terça-feira, 30 de março de 2021

Flyjack - (2020) Soul Catcher


Banda estadunidense, texana, da cidade de Austin, que faz uma sonzeira malemolente gostosa no balanço, eis o soul-funk danado do Flyjack. A formação atual conta com os fundadores Buck McKinney na guitarra, Brad Bradburn no baixo, mais Davis Hunter Thacker nos teclados, Jose Guitierrez na batera, John Voss na percussão, Paulo Santos no saxofone, Mike Shields e Wyatt Corder nos trompetes, e Will Wright no trombone. Com certeza temos aí uma orquestra! Toda essa composição harmoniza-se numa musicalidade show de bola que pode ser conferida no seu terceiro álbum de estúdio intitulado, Soul Catcher. O trabalho foi agraciado pela crítica especializada como o melhor disco na categoria funk-fusion do  18º Annual International Music Awards. E o que esperamos de um legítimo álbum de soul-funk, meu amigo? O de sempre! Balanço, groove, swing, virtuosidade técnica performática, metais solfejadores de melodias digressivas e venenosas! E aqui ainda podemos acrescentar ao menu, batucadas macumbísticas mais solos de guitarras. Um pezinho escorrega quase para o afrobeat, e eu gosto muito! 🎷

 Flyjack - (2020) Soul Catcher:

01 Soul Catcher
02 Phrygian Phunk
03 Eyes On You
04 Flamethrower
05 Quiet Storm
06 Funky To The Bone
07 Tell Me What You Want
08 Jezebel
09 Get This Party Started
10 Sugar Shack
11 Damn Right I Am Somebody

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Flyjack

segunda-feira, 29 de março de 2021

Funkalister - (2008) Funkalister - Vol. 2


Nosso Brasil tem uma variedade de artistas e bandas que praticam a modalidade da música instrumental, que o próprio Brasil desconhece quase que por completo. São tanto músicos de um período clássico, quanto dum período moderno e atual. No âmbito do jazz é uma coleção para abarrotar milhares de playlists. O programa Instrumental SESC Brasil tem feito há anos um excelente trabalho de divulgação deste tesouro que é a música instrumental brasileira. Este humilde blog aqui, também tem trazido uma coisa ou outra de vez em quando. E hoje, trago-lhe novamente a maravilhosa banda gaúcha, Funkalister, com o seu exuberante e majestoso segundo álbum, Funkalister - Vol. 2. Com influências do rock, jazz, funk setentista e do bom e velho samba, o grupo traz um mix virtuosístico tocado com perícia técnica e numa produção de alta qualidade que deu o brilho exato para as suas composições. A bolacha tem um ritmo e fluidez magníficos; um ecletismo maduro nas abordagens estilísticas trazendo nostalgia em momentos que muito nos lembram trilhas de seriados policiais televisivos clássicos. Show! 👍

Funkalister - (2008) Funkalister - Vol. 2:

01 O Velho Truque
02 17 De Dezembro
03 Alienarno
04 Desde 74
05 Ipsilône Zê
06 Gruda No Pé
07 Brabus Est
08 Otu
09 Festa No Potreiro
10 Semiesqueço
11 Pratcament 23
12 Di Funkalister
13 Bencertinho 9

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Funkalister

sábado, 27 de março de 2021

Funkallisto - (2017) Saturday Night Dogs


O título da bolachinha de hoje veio a calhar com o sábado quente e tranquilo aqui no lugar onde moro. E tranquilidade por aqui é uma raridade! Saturday Night Dogs é o quarto álbum da tesuda banda italiana de soul-funkFunkallisto. E sábados quentes muito tem a ver com a história da banda, que no início de sua carreira reunia-se nas ruas de Roma, nos fins de semanas de noites de verão para ensaiar e tocar suas jam sessions que muita fama fizeram na cena underground local. O estilo da banda fundamenta-se na influência massiva do jazz-funk, afrobeat e temperos latinos setentistas. Saturday Night Dogs traz um refinamento e elegância estritamente calibrados, fumegando canções virtuosas e ao mesmo tempo dançantes onde o balanço e molejo desenvolvem-se naturais e contagiantes. A versatilidade criativa predomina em todo o trabalho, numa mescla certeira de elementos jazzísticos e afros. A bolacha começa numa linha mais soul, pesadão, muito bem encorpado, e logo vai desdobrando-se em experimentalismos mais alternativos e sofisticados. Temos aqui uma bela bolacha para o seu sábado à noite. Divirta-se! 🐶

 Funkallisto - (2017) Saturday Night Dogs:

01 Saturday Night Dogs
02 Take A Little Time (Feat. Jess Roberts)
 03 Rhythm (Feat. Trio Vermelho)
04 The Devil
05 Piamose Trastevere
06 Marcelito El Tropicano
07 Fatebenefratelli
08 Darkalabro

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Funkallisto

quinta-feira, 25 de março de 2021

Os Opalas - (2012) Mistura Cultural


Os Opalas é uma banda brasileira, paulistana, de malemolências superpoderosas, arrebatadoras, altamente dançantes, recheadas de groove e swing, que é popularmente conhecida como samba rock, rsrsrs. E, detalhe, samba rock dos melhores que já ouvi! Este colorido da capa do seu segundo álbum intitulado Mistura Cultural, é a expressão pictórica abstrata certeira do sincretismo eclético de gêneros e criatividade vivaz que explode ininterruptamente da bolacha. Tudo muito vivo e colorido! Mistura Cultural impressiona pela sua qualidade de produção e principalmente pela excelência técnica de composições contagiantes, dançantes, alegres e com letras bem inspiradas. Pegada forte e firme, organicidade espontânea, numa farofa bem temperada de samba, guitarra e metais reluzentes sempre elevados. O soul-funk, como não podia deixar de faltar, faz sua presença nos entremeios estéticos de canções enraizadas na tradição da música negra universal. A arte da miscigenação brasileira traz aqui mais uma mistura que deu certo, mostrando sua versatilidade renovadora. 👊
 
Os Opalas - (2012) Mistura Cultural:

01 É Para Dançar
02 Mistura Cultural
03 Isso Me Leva
04 4:20 No Baile
05 Só Quem É!
06 Neguinha Manhosa
07 Opalas Mc´s
08 Ki Loka
09 Chocolate E Fel
10 Do Bang!
11 Vai Dar

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Os Opalas

terça-feira, 23 de março de 2021

Boston Horns - (2012) Funkafized Plus

 
Banda estadunidense de metais fumegantes e abarrotada de swing maroto, potente no groove e com mais de vinte anos de experiência musical. Integrada por vários membros técnicos e virtuosos, e formada e liderada pelo senhor trompetista Garret Svaluk com seu sócio guitarrista Jeff Buckridge, eis o glorioso Boston Horns. A banda tem suas raízes aprofundadas no soul-jazz dos anos sessenta e regada com carinho pela influência do proto-funk dum Crusaders e Tower Of Power. O grupo já tem uma boa discografia e infelizmente não consegui descobrir em qual posição de lançamento se encontra Funkafized Plus, a bolachinha que lhe apresento; e pelo que observei, acredito ser uma das mais recentes, apesar do álbum já ter quase uns dez anos. Funkafized Plus é um tesão danado para quem pira em evaporações abstratas de metais melodiosos e solos de guitarra em bases fluídas derretendo-se em plasticidades dançantes. Esse brilhante trabalho traz aquela pegada firme e de alto astral elevando sua moral e rejuvenescendo a alma calejada pelas pauladas da vida. Só dê o play e presenteie-se com alguns minutos de alegria hoje! 🎺

Boston Horns - (2012) Funkafized Plus:

01 Funkafized
02 Sing A Simple Song
03 P.F.W.B.
04 Dipper Mouth
05 Remember Who You Are
06 Nasty Riders
07 Dipper Mouth (Reprise)
08 St. Charles
09 Buttered Popcorn
10 Jackie's Song
11 Skillet
12 Hey Mr G, Melody Man
13 It's In Your Face

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Boston Horns

sábado, 20 de março de 2021

Serginho Trombone - (2018) Tromboneando


Serginho Trombone é um tesouro escondido da música brasileira que merece ser desvendado. Além de exímio trombonista, foi um compositor, arranjador, e regente que por milhares de anos a fio colaborou em momentos importantes do trabalho de artistas como Tim Maia, Jorge Benjor, Gilberto Gil, Rita Lee, Barão Vermelho, Sidney Magal, Luiz Melodia, Alcione, Ed Motta, Antônio Adolfo, Lenine, Sandra De Sá, Matt Bianco, e uma porrada de outros muitos e muitos. Também integrou a clássica banda Abolição de Dom Salvador. Em 1992, lançou seu primeiro disco, Avec Elegância, e em 2018 trouxe seu sucessor, Tromboneando, produzido por Roberto Frejat do Barão Vermelho. A bolacha traz nove faixas, sete inéditas, e duas regravações instrumentais de clássicos do soul brasileiro: Primavera e O Caminho Do Bem, famosas na voz de Tim Maia. O disco é rico e diversificado com ritmos funk, samba, latinos, baião, e onde o ecletismo autoral de Serginho se mostra técnico em composições inspiradas pelo refinamento estético do jazz e da MPB. Serginho faleceu em Abril de 2020 deixando um legado que agora nos cabe rememorar. 😇

Serginho Trombone - (2018) Tromboneando:

01 Caule Do Coqueiro
02 Alçapão
03 Escola Real
04 Primavera
05 Tromboneando
06 Good Trip
07 Pérola
08 Serra Do Mendanha
09 O Caminho Do Bem

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Serginho Trombone

sexta-feira, 19 de março de 2021

Corduroy - (1993) High Havoc


Corduroy é um quarteto britânico de acid jazz formado pelos irmãos gêmeos Ben Addison (bateria) e Scott Addison (teclados). Junto a eles estão o baixista Richard Searle e o guitarrista Simon Nelson-Smith. Em dezembro de 1991 assinaram um contrato com a excepcional gravadora Acid Jazz Records e em janeiro de 1992, estrearam numa performance ao vivo enérgica e contagiante; execuções de baixo elástico, linhas de guitarra buzz-saw, bateria funk criativa e uma paisagem sonora implacável de órgão Hammond e piano elétrico melódico, combinados em uma descarga de adrenalina que foi emocionante, cinematográfica e divertidíssima. High Havoc é o segundo álbum do grupo. Com composições predominantemente instrumentais, a pegada forte, improvisada e técnica, tornaram-se as características clássicas do som do Corduroy. Nesse segundo trabalho eles mantém a linha estética de seu debut e nos apresentam canções repletas de explosões nostálgicas do funk anos setenta e da bossa nova. Aqui o dinamismo performático em malabarismos instrumentais continua firme resplandecendo a sua vivacidade. 💥

 Corduroy - (1993) High Havoc:

01 High Havoc
02 London England
03 The Corduroy Orgasm Club
04 The Frighteners
05 You're A Great Way To Fly
06 Something In My Eye
07 Lovely, Lonely And Loaded
08 Breakfast In Love
09 One Born Every Minute
10 Follow That Arab
11 Nobody Move
12 Very Yeah
13 Clearing Up Music

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Corduroy

quinta-feira, 18 de março de 2021

Rogê - (2003) Rogê


Rogê é um músico brasileiro, carioca, e habilidosamente eclético e versátil. Sua musicalidade nos apresenta uma mistura profissionalíssima e divertida de samba rock, samba funk, forró, rock e pagode. Este álbum de 2003, autointitulado, é o segundo de sua discografia, e nele essas características estéticas são evidentes numa performance descontraída e técnica. Samba rock tocado com virtuosidade, com letras bacaníssimas, divertidas e numa produção caprichada. São doze faixas pesadas no swing, no groove, no molejo, na malemolência orgânica e espontânea que te faz naturalmente balançar a cabeça e querer cair na dança. Esse trabalho do Rogê é mais uma destas pérolas escondidas da música brasileira que a gente vai descobrindo sem querer querendo na multidiversidade artística da internet. É uma faixa melhor do que outra num disco transbordante de alegria, leveza e criatividade. Destaco aqui o poder do balanço ultra dançante da faixa Buá-Buá, que dita muito bem o ritmo e o brilho de toda a bolacha. Com certeza essa é mais um bolachinha que entrou na minha lista de melhores álbuns brasileiros de todos os tempos. 👍

 Rogê - (2003) Rogê:

01 Se Liga Aí
02 Caminhão
03 Kizumba
04 Tambor
05 Buá-Buá
06 Pássaro Maneiro
07 Minha Pressão
08 Fora Do Mapa
09 Beleza Rara
10 De Olho Nela
11 Japonesa
12 Pancada De Música

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Rogê

segunda-feira, 15 de março de 2021

James Taylor Quartet - (1995) In The Hand Of The Inevitable


Comecemos assim: todos os trabalhos do James Taylor Quartet merecem ser atentamente ouvidos. É só bolacha coisa finíssima! James Taylor é um músico britânico e, obviamente, o líder do quarteto que tem o seu nome. Com anos e anos de experiência, numa empreitada que iniciou-se em meados dos anos oitenta, é também considerado um dos grandes precursores do acid jazz. A formação atual da parada conta com James Taylor no órgão Hammond, Mark Cox na guitarra, Andrew McKinney no baixo e Pat Illingworth na batera; e como músico convidado, às vezes também se tem a vocalista Yvonne Yanney. O quarteto é muito reconhecido por suas extraordinárias e bem qualificadas performances ao vivo, onde a virtuosidade técnica mostra o seu nível de competência e habilidade. Em In The Hand Of The Inevitable, o oitavo álbum de estúdio da trupe, e outra preciosidade lançada pelo selo Acid Jazz Records, temos uma síntese do seu ecletismo musical: o acid jazz, o jazz-fusion e o funk, numa mistura arrebatadora e majestosa de malabarismos melódicos em arranjos e solos ricos no groove e swing. Porreta! 👊

James Taylor Quartet - (1995) In The Hand Of The Inevitable:

01 Love Will Keep Us Together
02 3 Mile Island
03 Free Your Mind
04 Haitian Breakdown
05 A Good Thing
06 Let's Get Together
07 Segue Nº1
08 Stepping Into My Life
09 Whole Lotta Love
10 Journey
11 Sounds Of Freedom
12 Keep On Moving
13 In The Hand Of The Inevitable

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: James Taylor Quartet

sexta-feira, 12 de março de 2021

Farufyno - (2005) Concentração


Da biografia no site da banda: "Os membros do Farufyno se encontraram em São Paulo ainda durante a década de 90 em meio à redescoberta do samba de raiz e seus derivados mais modernos e cosmopolitas como o samba-funk, o samba-soul, e o sambalanço. Unidos pelo interesse comum nas várias vertentes da música brasileira das décadas de 60 e 70, os membros do Farufyno se reuniam para tocar e divulgar um repertório de 'clássicos', como também para resgatar um repertório que muitas vezes acabou não reeditado pelas grandes gravadoras, divulgando autores que ainda não haviam sido devidamente incensados pela mídia. Ainda assim, o Farufyno também sempre propôs uma leitura mais contemporânea com suas composições próprias, trazendo influências que vão do rock psicodélico ao rap, passando pelos afro-beats e a jovem-guarda. É desse imenso caldeirão de influências que nasce o som único dessa banda, seus shows conduzem o público a uma viagem que ecoa nos bons ouvidos, trazendo o novo e o clássico numa mesma bagagem original e inconfundível. [...]" - Concentração é o seu segundo disco. 👌

 Farufyno - (2005) Concentração:

01 Cajaíba
02 Parte Dela
03 Concentração
04 Parei Na Sua
05 Várzea
06 Nêga Da Ladeira
07 Santa Clara Clareou
08 A 120 Kmh
09 Opala, Maverick E Landau
10 Passa A Bola
11 Princesa Egípcia
12 Sente O Som
13 Dançarino

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Farufyno

quarta-feira, 10 de março de 2021

Spyro Gyra - (1979) Morning Dance


Wikipédia: "Spyro Gyra é uma banda americana de jazz-fusion originalmente formada em meados de 1970 na cidade de Buffalo. A banda tem cerca de 29 álbuns gravados, com um total de vendas superior a 10 milhões de unidades. Estão entre as mais prolíficas e bem-sucedidas bandas do gênero. [...] Algumas músicas do seu repertório ficaram marcadas por sua utilização em spots comerciais e como tema de abertura de programas de rádio e televisão, como no caso de 'Lovin You' (do álbum Catching The Sun) que foi tema de abertura do programa Telecurso 1º Grau e a música 'Bob Goes To The Store' (do álbum Breakout) que foi tema da vinheta do programa Free Jazz Festival, exibidos na Rede Globo nos anos 80 e início dos 90. [...] Sua música possui influências que vão desde o smooth jazz, combinado com jazz e elementos do R&B, funk e pop music. Os principais fundadores foram o saxofonista e compositor Jay Beckenstein e o tecladista Tom Schuman". - Morning Dance é o segundo disco do grupo, e nele  continuamos a perceber a excelência técnica, o bom gosto e o alto refinamento estético de músicos profissionais.

Spyro Gyra - (1979) Morning Dance:

01 Morning Dance
02 Jubilee
03 Rasul
04 Song For Lorraine
05 Starburst
06 Heliopolis
07 It Doesn't Matter
08 Little Linda
09 End Of Romanticism

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Spyro Gyra

domingo, 7 de março de 2021

Berimbrown - (2002) Aglomerado


Berimbrown é uma banda brasileira de Belo Horizonte, Minas Gerais, de Congopop, rotulação feita pelos próprios membros, e gênero eclético que mistura funk, reggae, samba, congada, folia-de-reis, soul music, marujada e outros ritmos. Aglomerado é o espetacular segundo álbum do grupo. Cada faixa é uma estupenda surpresa fascinante que se desdobra numa audição que nos prende gostosamente e não nos dá descanso até o fim da sessão. É um groove pesadão e potente numa produção excelente que prioriza a organicidade estética ao apresentar uma atmosfera de performance ao vivo. Vivacidade, alegria e alto astral fluem naturalmente duma sonoridade espontânea, honesta e arrebatadora. Apesar de ser um disco dos anos 2000, há vários elementos nele que muito me lembram os bons momentos das bandas brasileiras de rock alternativo dos anos 90 (vide Galope e Fuzuê). A versatilidade e criatividade desenvolvidas aqui, nos deram um trabalho com uma fluidez e ritmos envolventes, dançantes e instrumentalmente técnicos. E ainda com letras inteligentes e dinâmicas recheadas de consciência social. Show! 😎

Berimbrown  - (2002) Aglomerado:

01 Groove
02 Black Bróder 20 Do 11
03 Paciência
04 Oba, Lá Vem Ela!
05 Galope
06 Caminhador
07 Balada Soul
08 Fuzuê
09 Boca Na Lata
10 Povo Partideiro
11 Dançar É Viver
12 O Tempo
13 C’Est La Vie
14 Vinhetas - Best Box - Boa Noite - Dor - Congado

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Berimbrown

sábado, 6 de março de 2021

Mister F - (2014) The F Stands Four


Tem discos que escutamos apenas uma vez e já conseguem nos fisgar absolutamente com sua qualidade técnica. E é claro que a bolacha de hoje é um exemplo muito adequado do que estou falando. The F Stands Four é o magnífico primeiro álbum da banda estadunidense, Mister F. Formada em 2013 por jovens músicos de outras empreitadas artísticas independentes como os grupos Timbre Coup e Capital Zen, Mister F traz uma mistura refinada de jazz-fusion, funk e progressive-rock. O quarteto formado por Mister B na guitarra, baixo e vocal, Mister A na guitarra e vocal, Mister M na batera, samples e vocal, e Mister S na Guitarra, baixo, teclado e vocal, mostra uma versatilidade eclética e performática neste troca-troca de habilidades técnicas. Já tocaram em festivais especializados ao lado de bandas como Snarky Puppy, Toubab Krewe e Dopapod, o que prova o seu nível de qualidade, aptidão e afinidade estética. Elementos cósmicos e plásticos, digressões melódicas viajantes, psicodelismos introspectivos em progressividades harmônicas, combinam-se astutamente numa sonoridade empolgante e atmosférica. 

Mister F - (2014) The F Stands Four:

01 Everything You Say
02 This One Goes To 11
03 Vocoder
04 Eye Level
05 Get Used To It
06 Treadmill
07 On And On
08 Hedgehog
09 Deal Breaker
10 Jump The Shark

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Mister F

terça-feira, 2 de março de 2021

Grooveria Electroacústica - (2017) Moto-Contínuo


Excerto da biografia no site da banda: "Grooveria Electroacústica é um coletivo musical conhecido por suas versões dançantes de clássicos da MPB por meio de refinados arranjos, atingindo ao mesmo tempo um público variado e exigente. Tuto Ferraz é o ponto central deste coletivo. O baterista, produtor, arranjador e também um dos vocalistas do grupo, nasceu numa família onde a música era onipresente, e desde cedo entrou em contato com o jazz, a MPB, e a música pop mundial. Talvez por isso mesmo, a Grooveria tenha em seu DNA um caldeirão mutável de estilos e colaboradores de todas as partes do Brasil. [...]" - Moto-Contínuo é o estupendo segundo álbum de estúdio do grupo. Tudo nele é lindo e maravilhoso! A produção, o acabamento estético, a capa do disco, e o principal: a performance musical. Virtuosística e técnica como eu gosto! Um dos melhores dicos nacionais que escutei nos últimos tempos. Grooveira pesada, swing nervoso, passando por estilos como funk soul, acid jazz, samba rock, numa mistura simbioticamente perfeita e repleta de alegria e descontração. Puro alto astral! 😎

 Grooveria Electroacústica - (2017) Moto-Contínuo:

01 Funky Nite
02 Eu Quero Ver
03 Ponteio
04 Chapando No Groove
05 Vim
06 Berimbau
07 Jorge Maravilha
08 Menina Morena
09 Sambou
10 Alright

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Grooveria Electroacústica

segunda-feira, 1 de março de 2021

Jamiroquai - (1993) Emergency On Planet Earth

 

No início da década de 90, a banda britânica Jamiroquai estreou sua carreira com o seu bravíssimo álbum, Emergency On Planet Earth. Trouxe para o cenário do acid jazz um groove mais consciencioso, politizado e ativista, com letras sobre a importância da preservação ecológica e outras temáticas. O álbum traz uma estética inspirada e influenciada pela musicalidade retro do funk e smooth jazz dos anos 70, ao estilo Stevie Wonder, com guitarras cheias de swing, arranjos insuflados de pegada disco, baixão encorpado, teclados tipo fusion, linhas de metais cativantes e muito mais. O vocalista Jay Kay nessa época havia tentado uma vaga no The Brand New Heavies, mas como não conseguiu, montou sua própria banda e fez muito mais sucesso com o Jamiroquai. Algumas características nesse primeiro trabalho tornaram-se marca registrada do que se desenvolveu como o típico som e personalidade da banda: a silhueta do Homem-Búfalo nas capas dos discos, o experimentalismo com o instrumento aborígene didgeridoo e a potência dançante em cações malemolentes, plásticas e sensuais. 💫

Jamiroquai - (1993) Emergency On Planet Earth:

01 When You Gonna Learn (Digeridoo)
02 Too Young To Die
03 Hooked Up
04 If I Like It, I Do It
05 Music Of The Mind
06 Emergency On Planet Earth
07 Whatever It Is, I Just Can't Stop
08 Blow Your Mind
09 Revolution 1993
10 Didgin' Out

Deguste um fluxo:


Groove consciencioso:


Numa relax, numa tranquila:


Visite a página do artista: Jamiroquai