Segundíssima bolachíssima da estupenda banda brasileira do estado de Minas Gerais, Iconili. O petardo chama-se Piacó, que em idioma indígena significa: "pássaro que canta". Desta vez o disco veio mais recheado de canções; são onze faixas onde o grupo pôde desfilar e desenvolver com mais precisão sua verve afrobeatística e experimental. O álbum parece um grande estudo de possibilidades florescentes, uma exploração do potencial escondido de cada integrante, um desbravamento de longos caminhos a se percorrer e saborear. As músicas neste trabalho vêm com acabamentos bem polidos, com estruturas mais definidas e improvisações contidas às espaços específicos. Elementos e efeitos ambientais são acrescidos, dando uma atmosfera flutuante e esvoaçante a um som que continua oníricamente hiper-hipnótico. Sentimo-nos como viajando por estranhos lugares esfumaçantes de um sonho maluco; numa mata fechada com imagens alucinantes irrompendo de nossas cabeças; ou com mirações mirabolantes borbulhando de nossas almas, Rsrsrs. Som colorido e formoso, uma selva sonora expelindo seus gemidos primitivos e ancestrais.
Iconili - (2015) Piacó:
01 Jorge Botafogo
02 Piacó
03 Frenética
04 Vinicius
05 Gentil
06 Preta De Tataqui
07 Vinheta
08 Odaniô
09 Nego Preto
10 EP
11 Mr. OK
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