Música instrumental experimental brasileira que é uma delícia só. Oito integrantes compõem o projeto jazzístico Gestos Sonoros. A música do grupo desfila livre, leve e solta em fluxos melódicos inebriantes que vão se encaixando aqui e acolá em improvisações malemolentes e vistosas, numa dança etérea e esvoaçante, do jeitinho que viajantes na maionese como eu gostam. As imagens que a sonoridade da banda me evoca, são imagens de nuvens vagantes num céu azulado, tortuosas corredeiras de água em trilhas silvestres, folhas ao vento descarregadas de árvores ancestrais, e etc e tal. Vivacidade espontânea em muitos elementos orgânicos e naturais; gestos sonoros que metamorfoseiam-se a cada passagem executada; experimentos instantâneos que numa dança extática ascensionam-se em espirais infinitas. Com certeza, se tudo aqui fosse bem combinadinho em estruturas fechadas e acabadas, não teríamos o mesmo resultado tão vivaz. Tudo numa gravação ao vivo com um excelente acabamento na produção que evidencia a pureza e beleza intrínseca de sua música. Eis o primeiro disco auto-intitulado dessa rapaziada.
Gestos Sonoros - (2016) Gestos Sonoros:
01 #50
02 #32
03 #10
04 #15
05 #09
06 #23
07 #16
08 #12
09 #19
10 #33
11 #35
12 #06
Deguste um fluxo:
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