segunda-feira, 8 de maio de 2017

Esquisse - (2012) Machines Infernales


Pense numa das coisas mais lindas que já ouvi na vida! Sim, para mim nada se iguala a beleza executada pela banda francesa e britânica de folk-jazz instrumental, Esquisse. Eis que em meio a tanta degeneração cultural e lixos produzidos pela indústria pop, surge uma flor de excelso perfume para purificar o ambiente de desolação. Mesclando inteligente e conscientemente a tradicionalidade da música folk com os audazes experimentos virtuosísticos do jazz, o grupo apresenta um resultado estético inusitado e deslumbrante. Canções extremamente bem compostas com estruturas espiraladas e cheias de voltas e reviravoltas de escalas de gigante bom gosto e beleza. A beleza salvará o mundo, e Machines Infernales (não descobri a posição do álbum na discografia da banda), com certeza é um exemplo perfeito dessa esperançosa sentença. Sanfona, clarinete e saxofone realizam uma dança de melodias entrecruzadas que beiram o êxtase místico da contemplação sonora. Uma obra dessa não pode ficar escondida para os bons apreciadores da música descente. Você vai me agradecer!

Esquisse - (2012) Machines Infernales:

01 Hopopup (Maraîchine)
02 Oxyde (Kost Ar C`Hoat)
03 Machines Infernales (Loudéac Premier Rond)
04 Belote (Baleu)
05 Rebelote (Loudéac Deuxième Rond)
06 Palms (Hanter Dro)
07 Vanilla (Scottich)
08 Tchou-Tchou (Rond Paludier)
09 Linda (Polka)
10 La Mort Du Roi (Mazurka)
11 Massacre À La Mojette

Deguste um fluxo (faixa Machines Infernales):



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