Dando continuidade às postagens de bandas diferenciadas que mesclam rock'n'roll com soul-jazz-fusion, hoje lhe apresento o primeiro disco dos estadunidenses do Tauk, intitulado Homunculus. Uma bolacha elegante, gostosa, suave e repleta de passagens deliciosamente viajantes. Tauk não explora, como seus conterrâneos e colegas de estilo musical, a virtuosidade técnica típica do gênero, mas, sim, a simplicidade e a experimentação do fluxo numa dinâmica mais corrente e fluída, desenlaçada e contemplativa. Tirando as partes que se alinham com o jazz, em muitos momentos sua sonoridade me lembra as flutuações estratosféricas de um post-rock sem os abundantes componentes melancólicos. Sóbrios solos de guitarra preenchem os espaços com linhas fugidias e ascensionais; tecladinhos discretos criam ambiências hipnóticas e soturnas; e um singelo baixo e batera conduzem o ritmo em alta concentração, sem deixar nada escapar do cenário que eles enquadram. Mais um disco para quem gosta de abrir as asas da imaginação e voar pelo universo sem precisar levantar-se do conforto do sofá.
Tauk - (2013) Homunculus:
01 Dead Signal
02 Afro-Tonic
03 Hello Narwhal
04 The Spot
05 The Chemist
06 Dirty Mouth
07 Curtain Call
08 Carpentino's Rebirth
09 When In Doubt
10 In The Basement Of The Allamo
Deguste um fluxo:
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